29 Março 2024, Sexta-feira
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Câmara do Montijo atribui 11 fogos em regime de renda apoiada

Processo contou com 27 reclamações, mas apenas 14 tiveram provimento. Aprovação por unanimidade

 

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Onze fogos do parque de habitação social do Montijo vão ser disponibilizados a igual número de famílias em regime de arrendamento apoiado, nos bairros de Caneira, Esteval, Esteval Novo e Lançada. A atribuição das habitações foi aprovada, por unanimidade, pelo executivo municipal na reunião pública descentralizada realizada na última quarta-feira em Alto Estanqueiro, na delegação da junta de freguesia.

O processo ficou definido, depois de terem sido apreciadas “27 reclamações” da lista provisória de candidaturas previamente aprovada, “na sua maioria por dívidas dos candidatos à Câmara”, sendo que dessas “14 tiveram provimento”, explicou Maria Clara Silva, vereadora socialista responsável pelo respectivo pelouro.

Durante a discussão da proposta, o vereador social-democrata João Afonso salientou que o problema da habitação no Montijo “é enorme” e que deveria merecer outra prioridade da parte da autarquia. “Basta olhar para o número de candidatos. É para aqui que o dinheiro tem de ser afecto. Mas as prioridades do PS estão invertidas”, criticou o autarca do PSD, ao mesmo tempo que considerou que a habitação a construir ao abrigo do PRR não estará pronta a tempo de dar resposta “ao problema gigante” que a cidade sentirá dentro “de dois ou três anos”.

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“Qualquer discurso no sentido de dizer que as pessoas estão a passar dificuldades é aceite imediatamente por essas pessoas. A isto chama-se populismo. O problema da habitação está a afectar todo o País. Montijo é dos municípios com mais casas de habitação social por habitante na região de Setúbal”, retorquiu Nuno Canta, presidente da Câmara, para lembrar de seguida: “Dos 500 fogos que temos, 20 e às vezes 30 habitações por ano são libertadas e atribuídas de novo a famílias necessitadas”.

E quanto ao número de pessoas que mostraram interesse nos 11 fogos agora atribuídos, o autarca socialista lembrou que se cifrou em mais de cem. Já Joaquim Correia, vereador da CDU, sublinhou que existem problemas no concelho “como em Odemira”, com casas [habitadas]por 20 ou 30 pessoas”. “Se a Câmara não quer olhar para este problema, nós denunciamos”, atirou, com Nuno Canta a responder que a autarquia tem vindo a fazer “várias fiscalizações” e a actuar em conformidade, juntamente com as autoridades competentes.

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