28 Março 2024, Quinta-feira
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Montijo com contas certas e saldo positivo de 2,9 M€ no primeiro semestre

Nuno Canta revela números de relatório de auditor externo. Despesa já atingiu os 19,6 M€ e a receita os 34,2 M€

 

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O município do Montijo fechou o primeiro semestre deste ano com um resultado líquido positivo de 2 milhões e 956 mil euros. A informação, vertida no relatório semestral elaborado por auditor externo à gestão da autarquia, foi revelada por Nuno Canta, presidente da Câmara, na reunião pública descentralizada de quarta-feira passada em Sarilhos Grandes.

De acordo com o documento, frisou o autarca socialista, “a situação financeira do município do Montijo, no primeiro semestre de 2022, continua positiva e com contas certas”.

“A despesa paga foi de 19.637.959,55 euros, correspondendo a um grau de execução do orçamento anual de 37,70% e a um aumento global de 4.042.892,80 euros, quando comparado com o período homólogo de 2021”, disse o chefe do executivo, que realçou “o peso bastante significativo” das despesas com o pessoal, a aquisição de bens e serviços, as transferências correntes e a aquisição de bens de capital. Um peso que se traduz em “95,40% do total da despesa” na estrutura do município.

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Nuno Canta avançou também que, nos primeiros seis meses, foi registado “um aumento do passivo, acompanhado de um incremento no activo líquido de imparidades”, que “a solvabilidade está num nível satisfatório” e que “os principais aumentos dos activos fixos tangíveis ocorridos são referentes às empreitadas da reabilitação da ciclovia na Avenida D. João II”.

E ao mesmo tempo citou várias outras intervenções, identificadas no relatório, como as realizadas na recuperação de “habitações sociais, pavimentos e órgãos de drenagem na Estrada dos 4 Marcos em Sarilhos Grandes, Rua Miguel Pais, e pavimentos e órgãos de drenagem na Estrada Real”. Mas também as operações na “iluminação do Campo de Futebol do Bairro da Liberdade”, na “Casa da Música Jorge Peixinho”, na “iluminação da ciclovia da Rua Cidade de Guimarães”, no “Centro Escolar do Afonsoeiro”, além da “reabilitação da Praça 1.° Maio e do Largo do Guitarrista”, a juntar ainda à “aquisição de seis lotes para construção de habitação social, sitos no alto da Caneira”.

Receita cresce 3,6 milhões

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Já no que toca à receita cobrada, o município “atingiu o montante de 34.215.629,76 euros”, correspondente “a um grau de execução do orçamento de 65,69% e a um aumento global de 3.680.082,49 euros”, face ao mesmo período do ano transacto.

O maior encaixe, lembrou o presidente da autarquia, advém de “impostos directos, transferências correntes, venda de bens e serviços correntes, activos financeiros e aplicação do saldo da gerência anterior”, o que totaliza “91,67% da receita cobrada líquida”.

A receita cobrada foi, de resto, “superior à despesa paga”, salientou Nuno Canta, antes de salientar que, “ao longo de todo o relatório, o Revisor Oficial de Contas não identifica qualquer incumprimento de disposições legais em matérias financeiras”.

“O relatório demonstra uma autarquia financeiramente equilibrada e com capacidade para fazer face ao investimento actualmente em curso e planeado nos documentos previsionais anuais e plurianuais”, adiantou.

O documento “foi elaborado com base em informação isenta, preparada por entidade externa e independente dos órgãos municipais”, o que “permite monitorizar e acompanhar a evolução da gestão financeira municipal”, destacou o socialista, a concluir.

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