29 Março 2024, Sexta-feira
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Nuno Canta pede a demissão do vereador João Afonso

Nuno Canta, presidente da Câmara Municipal do Montijo, considera que o vereador eleito pela coligação PSD/CDS-PP, João Afonso, não tem condições para continuar a exercer funções no executivo. E pediu ao autarca da oposição para que se demitisse. Em causa está um vídeo que o social-democrata publicou no Facebook a denunciar um caso de uma munícipe que vive no campo do Juventude Sarilhense sem água, luz e sem acesso a casa de banho.

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“A sua intervenção merecia imediatamente o pedido de demissão. Não tem condições para continuar. Se for uma pessoa honesta, séria e capaz, confrontado com a verdade, demita-se. É uma vergonha o presidente da Câmara ter um vereador como o senhor”, disse Nuno Canta. A conclusão do presidente da autarquia foi feita após uma extensa informação apresentada pela vereadora Sara Ferreira que acusou João Afonso de ter mentido e feito populismo na revelação do caso que, juntou a socialista, serviu para autopromoção com recurso a aproveitamento de uma situação de fragilidade social.

Na publicação feita no Facebook, João Afonso havia criticado os socialistas e o clube. “Juventude Futebol Clube Sarilhense + Nuno Canta + Junta de Freguesia de Sarilhos = vergonha. Como é possível uma família de quatro pessoas viver sem água, sem luz e sem casa de banho há mais de 2 anos?”, questionou. Ao mesmo tempo, revelou que o clube tem uma acção judicial a correr no tribunal contra a mulher que com os familiares habita numas instalações no campo do Juventude.

Sara Ferreira descreveu as acções tomadas desde há um ano pelos serviços sociais da autarquia, os apoios dados e lembrou que a munícipe tem recusado as soluções apresentadas. E negou ainda – tal como viria a fazer o presidente do clube, Tiago Fernandes, no período de intervenção do público inscrito – que o Juventude Sarilhense tivesse feito qualquer queixa em tribunal. Existiram acções da munícipe contra o clube, defenderam. Mas o vereador contrapôs com o número de um processo que corre no tribunal e que tem como autor o clube e a munícipe como ré.

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De acordo com Tiago Fernandes, a munícipe tem recusado todas as soluções para se mudar para outra habitação e o clube viu-se confrontado com uma dívida de água de 1.500 euros e também com uma elevada facturação de electricidade, provocadas pela família.

 

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