Concerto de António Poppe & La Família Gitana é um dos destaque do evento que vai decorrer no Centro de Experimentação Artística
A exibição de um mini-documentário sobre a obra “O Barco”, da artista Grada Kilombo, um concerto com António Poppe & La Família Gitana e um workshop com Marta Ângelo são três das actividades que integram a programação da 4.ª edição da Bienal de Artes Contemporâneas (BoCA). O evento vai decorrer em 5 e 6 de Maio próximo no Centro de Experimentação Artística, no Vale da Amoreira, Moita.
As entradas são livres e há a promessa de esta edição contar com “um fortalecido e alargado compromisso com a acessibilidade física, intelectual e social”. “A Bienal de Artes Contemporâneas prepara um programa-relâmpago para os dias 5 e 6 de Maio, com entrada livre, num esforço de descentralização da sua oferta transdisciplinar a públicos não-especializados ou carenciados”, salienta a BoCA.
“O que é que eu tenho a ver com isto?” intitula a conversa com turmas escolares sobre o programa cultural, em geral, e a bienal, em particular, que marca o arranque do evento. A moderação estará a cargo de John Romão, director artístico da BoCA. O objectivo desta acção, de acordo com a organização, passa por “despertar a curiosidade dos estudantes do ensino básico e secundário sobre a importância da participação jovem no âmbito do fazer, do refazer e do frequentar espaços de arte e de pensamento”. Ainda nessa sexta-feira, 5, é exibido o mini-documentário relativo à instalação e performance dinamizada por Grada Kilomba para a Bienal 2021.
No dia 6, entre as 15 e as 18 horas, realiza-se o workshop dinamizado por Marta Ângela, da dupla Von Calhau!, com os participantes a serem desafiados “a reconhecer os próprios corpos como instrumentos musicais”. E o concerto “Música Cigana Camões Yanomami / A Soma de Todxscom”, a cargo de António Poppe & La Família Gitana, está marcado para as 21 horas. O espectáculo assenta numa “combinação inusitada entre a poesia de Luís Vaz de Camões, textos de Davi Kopenawa (líder indígena da comunidade Yanomami, na Amazónia) e a música cigana”, destaca a BoCA, a concluir.