Socialistas tomam posição sobre “contramanifestação” promovida pelos comunistas

Socialistas tomam posição sobre “contramanifestação” promovida pelos comunistas

Socialistas tomam posição sobre “contramanifestação” promovida pelos comunistas

PS acusa PCP moitense de demonstrar “dificuldade em conviver” com a liberdade e a democracia

 

A direcção política do Partido Socialista (PS) da Moita emitiu ontem uma tomada de posição do secretariado do partido, onde afirma que o PCP local pretende promover a organização de uma “contramanifestação ao 25 de Abril”, ao arrepio das comemorações organizadas pelo município moitense, defendendo que pretende, com “um pretexto falso tentar instrumentalizar uma data unificadora, com a finalidade clara de atacar o executivo do PS na Câmara” para “defesa das posições político-partidárias”.

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Na mesma nota, os socialistas afirmam que “o PCP vem ainda demonstrar é a sua dificuldade em conviver com a liberdade e a democracia, porque lida mal com o que não controla”, referem, acusando o Partido Comunista Português de “atitudes” que pretendem “continuar a branquear a sua vergonhosa postura sobre a invasão e agressão à Ucrânia e o seu povo, preferindo difundir a propaganda de Putin, e que os portugueses criticam”.

No mesmo comunicado, o PS local lembra que o programa das comemorações da Revolução de Abril para este ano, na Moita, iniciou-se a 24 de Março e irá terminar a 24 de Maio “assinalando assim o marco em que o número de dias em democracia ultrapassa os vividos em ditadura”, inserindo-se no contexto das comemorações dos 50 anos do 25 de Abril.

Programa que, recordam, inclui o movimento associativo na organização da Festa da Liberdade, na mesma data, e em que decorrerá a demonstração de actividades associativas do concelho, encerrando com o espectáculo musical “Mais Alto”.

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Os socialistas lembram ainda que o programa previsto pretende assinalar esta data como a “celebração da liberdade”, num plano cultural “que espelha a riqueza da diversidade, legado do país livre que emergiu do 25 de Abril”, data que defendem não possuir “donos”, sendo “uma festa do povo, aberta a todos”, concluem.

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