Socialistas dizem que horários dos TST estão mal afinados

Socialistas dizem que horários dos TST estão mal afinados

Socialistas dizem que horários dos TST estão mal afinados

Horários que não respondem às horas de ponta, autocarros que antecipam as partidas e circulação ‘empastelada” na Gare do Oriente, foram alguns problemas que os eleitos do PS apontaram no seu caderninho de questões para ajudar a redesenhar a circulação de carreiras dos TST

 

 

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Os deputados socialistas eleitos pelo círculo de Setúbal acompanharam algumas das carreiras dos TST, durante a passada semana, com especial incidência na Moita, Lançada e na estação do Oriente nos circuitos com destino a Alcochete, Montijo e Moita. O objectivo, dizem, foi “averiguar no terreno a qualidade do serviço prestado aos utentes”, tendo em conta as mensagens que lhes chegaram sobre o serviço prestado pela operadora de transportes públicos.

Este acompanhamento cumpre também a disponibilidade que os deputados dizem ter manifestado ao presidente do Conselho Metropolitano e à Comissão Executiva da Área Metropolitana de Lisboa AML), para ajudar a desenhar o “reajustamento das carreiras da TST que, com a introdução do novo sistema tarifário – passe Navegante –, começou a ter uma procura acrescida.

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A comitiva coordenada por Eurídice Pereira, acompanhada pelos autarcas Carlos Albino e Paula Póvoas, e ainda por Emanuel Costa, secretário da Comissão Executiva da AML, concluiu que os problemas existentes em horas de ponta na Gare do Oriente, entre as 17h30 e as 20h30, “podem resumir-se a que a cadência até às 19h30, ocorra de 10 em 10 minutos, havendo horários onde deva ser feito reforço por forma a evitar esperas de 20 a 30 minutos sempre que as filas se adensam”. E quando em dias de chuva e vento, “o local de espera é claramente desconfortável pelo que só a resposta adequada quanto à frequências dos autocarros melhorará a situação. Portanto, é notória a necessidade de reforço”.

A isto acrescentam que “entre as 19h30 e as 20h30 o problema coloca-se com o intervalo de 40 minutos de cadência. Ou seja, o número de utentes é superior à capacidade dos autocarros disponíveis. Há que haver mais resposta entre as 19h30 e as 20h30”.

Uma das carreiras que acompanharam foi a 333, que faz o circuito entre Vale da Amoreira e a Gare do Oriente, e que recentemente foi reforçada devido ao aumento de procura devido ao novo passe. “Observámos uma melhoria, mas é necessário afinar frequências e apurar um período de hora de ponta mais alargado”.

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Para os deputados é ainda necessário “garantir a pontualidade dos autocarros” e “partidas antes do horário”, isto em vários circuitos. Mais ainda, consideram necessário reajustar o estacionamento e partidas dos autocarros na Gare do Oriente para que estes “não se empatarem”.

Na procura de melhores soluções para o serviço de transporte rodoviário público, diz Eurídice Pereira que esta iniciativa pretende “saber qual o resultado da avaliação recente relativamente à procura do autocarro 333, e quais as respostas necessárias da AML”. Outro plano que pretende apurar é se a avaliação feita pela AML “coincide com o apuramento dos deputados”, bem como “qual é o plano da AML relativamente à cadência do autocarro e respetivos horários, na ida para Lisboa e volta para o concelho da Moita”.

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