Palacete da Fonte da Prata já está em obras de recuperação desde Janeiro

Palacete da Fonte da Prata já está em obras de recuperação desde Janeiro

Palacete da Fonte da Prata já está em obras de recuperação desde Janeiro

Intervenção da Fundação Santa Maria Rafaela, orçada em dois milhões de euros, vai necessitar de angariar donativos junto de empresas e particulares para concluir projecto.

 

O Palacete da Quinta Fonte da Prata, situado na freguesia de Alhos Vedros, na Moita, está a ser alvo de obras de recuperação pela Fundação Santa Maria Rafaela desde o início deste ano, numa intervenção que deverá prolongar-se por um período de quatro anos. Com um valor patrimonial total que ascende a 215 mil euros, o espaço edificado por volta de 1910, na altura propriedade de Eloy Castanha, foi adquirido em 1979 pela autarquia moitense e vai agora obrigar a um investimento de dois milhões de euros, após a cedência em direito de superfície àquela instituição, em Março do ano passado, para a sua reabilitação.

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A verba para tornar realidade esta regeneração do espaço, terá de ser “angariada através de donativos de empresas e particulares”, para que a fundação possa ali desenvolver a sua actividade e concluir os trabalhos dentro dos prazos inicialmente estipulados. “As obras nas coberturas do edifício já começaram”, revelou ao jornal O SETUBALENSE a presidente do Conselho de Administração, Maria José Gonçalves, que explicou que “a reconstrução terá de ser faseada” e de acordo com as prioridades existentes.

Os trabalhos foram iniciados no princípio de 2020 e a este propósito, a responsável referiu recentemente que “são muitas as pessoas que se lembram do palacete e que vão ficar satisfeitas com a sua recuperação, para no futuro podermos chegar a mais pessoas”, disse, no âmbito da actividade “meritória” que é realizada pela fundação.

O palacete em causa encontra-se instalado numa área superior a 10 mil metros quadrados e é composto por três núcleos: o palacete, que a fundação se comprometeu a recuperar num espaço de cinco anos, para manter a sua traça original, para além da Casa dos Voluntários (que permitirá receber grupos com quem trabalha), e o núcleo dos armazéns, para acolher várias crianças que residem naquele bairro e zonas limítrofes. A responsável refere que a fundação necessita de “uma almofada financeira que nos ajude a realizar as obras seguintes”, no entanto, acredita que será difícil manter o interior do palacete tal como estava, devido ao estado de degradação em que se encontrava e até de destruição, após um incêndio ocorrido no local a 15 de Abril de 2018 e que causou um grande prejuízo no edifício, tendo na altura ruído a cobertura e mais tarde parte dos pavimentos.

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Fundação iniciou actividade na Moita em 2010

O espaço vai ter como vizinha a plataforma logística da ALDI, cuja construção já se iníciou naquela zona. A fundação, que deu início à sua actividade no concelho da Moita em 2010, com origem na congregação Escravas Coração de Jesus, já lançou o apelo a todos que sintam vontade em partilhar esta obra de reconstrução, na medida do possível e de acordo com a disponibilidade de cada pessoa. Previsto está o desenvolvimento de diversas actividades “nas áreas da formação, assistência social e desenvolvimento pessoal e profissional”, acrescentam no site da fundação.

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