A Associação dos Amigos dos Animais Abandonados da Moita (A.A.A.A. Moita) garante, em resposta à notícia publicada pelo DIÁRIO DA REGIÃO quanto a haver voluntários assalariados, que as necessidades dos seus animais “nunca foram colocadas em causa”.
“As necessidades dos nossos animais nunca, mas nunca, foram colocadas em causa. Só uma gestão muito apertada dos nossos poucos recursos permitem alimentar diariamente 250 animais, garantir-lhes os cuidados veterinários necessários, as esterilizações e as castrações”, afirma Solange Miguel, presidente da direcção da A.A.A.A. Moita.
Como exemplo, a presidente da direcção menciona o cão Ulisses, que tem recebido “várias sessões de quimioterapia, tratamentos muito dispendiosos e que lhe salvaram a vida”.
A Associação dos Amigos dos Animais Abandonados da Moita garante que “quanto a uma suposta má gestão dos donativos” que lhes são doados, as afirmações dos antigos funcionários são “falsas”.
“Esta é uma constatação a que facilmente se chega, já que dependemos exclusivamente de ajudas, a ração não nos nasce no chão e os cuidados veterinários não são grátis para nós”, disse.
Estas afirmações surgem depois de Luís Alves, antigo voluntário, ter revelado ao DIÁRIO DA REGIÃO que existiam voluntários pagos na Associação. Uma informação confirmada por uma antiga funcionária, que fazia parte da direcção.
A Associação dos Amigos dos Animais Abandonados da Moita é uma associação sem fins lucrativos de protecção animal que alberga e protege cerca de 250 animais, entre cães e gatos.