Moita tem a partir desta terça-feira um Centro de Recolha de Animais Errantes

Moita tem a partir desta terça-feira um Centro de Recolha de Animais Errantes

Moita tem a partir desta terça-feira um Centro de Recolha de Animais Errantes

Bispo de Setúbal, D. Américo Aguiar, esteve com o autarca Carlos Albino durante a inauguração do espaço

 

O Centro de Recolha Oficial de Animais Errantes (CROAE) da Moita, equipamento que poderá receber até 120 cães e gatos, foi esta terça-feira inaugurado, num investimento de cerca de 750 mil euros.

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O espaço, que terá 40 boxes e que teve um financiamento do Orçamento do Estado no valor de 100 mil euros, contempla cinco edifícios e uma zona de recreio comum a todos os animais.

Em declarações à agência Lusa, o presidente da Câmara Municipal, Carlos Albino (PS), explicou que o novo equipamento tinha um projecto inicial, lançado pelo anterior executivo, no valor de 780.287 mil euros, mas a actual gestão camarária reformulou a obra, duplicando a capacidade de acolhimento e conseguindo um valor mais baixo.

“Hoje foi um dia de enorme importância que veio provar que a decisão que tomámos foi a mais acertada porque, fruto dos animais que foram ficando à guarda do município, se tivéssemos construído com metade da capacidade hoje o espaço já estaria sobrelotado. Em bom tempo tomámos a decisão”, disse Carlos Albino.

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Além deste espaço, adiantou, a Câmara Municipal da Moita quer apostar numa forte campanha de adopção de animais, estando estes devidamente ‘chipados’, desparasitados e esterilizados.

“Não há nada como um lar. Apesar de os municípios apostarem nestas políticas de salvaguarda do bem-estar animal, o que queremos é políticas fortes de adopção de animais para que os equipamentos não tenham a sua capacidade esgotada”, salientou.

Carlos Albino adiantou ainda que, no âmbito de uma estratégia de prevenção do abandono, a autarquia está também a pensar alterar o regulamento para poder ter alguns animais à sua guarda, mediante o pagamento de uma taxa, quando as famílias querem ir de férias e precisam de deixar os seus animais de companhia.

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“Queremos prevenir o abandono dos animais, a institucionalização é de recurso, mas sendo necessário o que fazemos é para que fiquem bem”, frisou.

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