Desligar luzes durante uma hora e acender vela à janela é a proposta da organização desta iniciativa
A autarquia da Moita decidiu que no contexto actual relativo à pandemia provocada pelo COVID-19, a iniciativa “Hora do Planeta”, que é assinalada no próximo dia 28, entre as 20h30 e as 21h30, deve este ano ser realizada no seio familiar “estimulando a criatividade das famílias”, com a promoção de eventos individuais, criados por cada um e feitos a partir das respectivas casa, recorrendo ainda a um formato online que poderá assim dar visibilidade à comemoração desta data.
Para além do habitual apagar de luzes e da colocação de “uma vela à janela pelo nosso Planeta”, a câmara municipal sugere a realização de actividades em família com enfoque neste onjectivo, tais como desenhos, teatralizações, cantigas e músicas, entre outros, bem como a realização de um momento de ‘storytelling’ em torno da natureza. Para além destas propostas, o município propõe ainda a possibilidade dos que queiram aderir a esta acção de cozinhar uma receita “que tenha uma base sustentável”.
Para promover o bem-estar e o equilíbrio de todos, a autarquia aconselha a realização de actividades como meditação, yoga ou respiração consciente, com a população a ser convidada ainda a comemorar este dia com eventos que podem ser partilhados com a organização nacional que promove a acção, através do email (anp@natureza-portugal.org).
À semelhança de anos anteriores e a convite da Associação Nacional de Municípios Portugueses (ANMP), a Moita volta a associar-se em 2020 a esta iniciativa da Organização Global de Conservação de Natureza WWF (WorldWildlifeFund) – “Hora do Planeta”. Recorde-se que o evento arrancou em 2007, na cidade de Sidney (Austrália), quando cerca de 2,2 milhões de pessoas e mais de duas mil empresas apagaram as luzes por uma hora, numa tomada de posição contra as mudanças climáticas. “Um ano depois a Hora do Planeta tornou-se um movimento de sustentabilidade global com mais de 50 milhões de pessoas em 135 países a mostrarem o seu apoio a esta causa, ao desligarem simbolicamente as suas luzes”, afirma a organização.