1 Julho 2024, Segunda-feira

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Fórum Cultural da Baixa da Banheira completa 16º aniversário em Abril

Fórum Cultural da Baixa da Banheira completa 16º aniversário em Abril

Fórum Cultural da Baixa da Banheira completa 16º aniversário em Abril

No próximo mês de Abril, o Fórum Cultural José Manuel Figueiredo, na freguesia da Baixa da Banheira, completa o seu 16º aniversário, num tempo marcado por uma crise pandémica que afastou o público de um espaço que se tem mantido encerrado ao público, à semelhança de todos os outros que acolhem espectáculos por todo o país e onde, anteriormente, funcionou o antigo estúdio Cine-Parque durante um período de mais de quatro décadas.

Na altura, recorde-se, eram visionadas no local sessões de cinema aos fins-de-semana, com matinées ao domingo, e duas vezes ao longo da semana. Localizada junto ao edifício daquela junta de freguesia e do Parque Zeca Afonso, a antiga sala não conseguiu sobreviver à crise que se instalou, devido à disseminação da televisão e, mais tarde, na sequência do surgimento dos próprios clubes de vídeo, tendo a empresa cinematográfica da vila cessado a exploração daquele equipamento nos princípios dos anos 90.

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A 17 de Janeiro de 1996, o edifício é adquirido pelo município da Moita, por proposta do vereador José Manuel Figueiredo, pelo valor de 60 mil contos, tendo em conta “a sua importância no contexto do desenvolvimento cultural e recreativo” do concelho e a necessidade de dotar a vila com um núcleo da Biblioteca Municipal. Entretanto, com o falecimento do autarca, a Câmara da Moita decide prestar-lhe homenagem com a atribuição do seu nome ao presente equipamento, cuja abertura do concurso público aconteceu a 23 de Outubro de 2002. A obra de adaptação do velho Cine-Parque a um novo espaço multiusos, viria a ser adjudicada por mais de 1,3 milhões de euros.

A recuperação do espaço exigiu que, além do referido pólo da biblioteca, fosse incluída naquele projecto a criação de um auditório/sala de espectáculos, uma sala de exposições, com um pequeno auditório para conferências, e um café-concerto com esplanada.

“Preservar a memória e cuidar do futuro”

A 25 de Abril de 2005 o então presidente da edilidade, João Lobo, inaugurava o Fórum Cultural: “esta nova casa dedicada à cultura que acabam de conhecer e que, a partir de hoje, abre as suas portas ao público tem, para nós, um enorme significado e uma carga simbólica que a atribuição do nome de José Manuel Figueiredo consubstancia de forma particular”, destacava o actual presidente da Assembleia Municipal.

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Naquela data, o autarca moitense lembrava que “preservar a memória e cuidar do futuro poderia ser o lema deste equipamento”.

Já para o vereador Miguel Canudo, na altura responsável pelo pelouro da Cultura, o novo fórum significava “uma obra da Liberdade”, para que pudesse acontecer “Liberdade em Cultura”, destacava na nota de encerramento da obra lançada na data de inauguração, o livro “Fórum Cultural José Manuel Figueiredo – Da aquisição à inauguração”, coordenado por Francisco Cavalheiro Gomes e editado por este município.

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