1 Julho 2024, Segunda-feira

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Espólio documental do investigador moitense Victor Silva doado a instituição gerida pela DGPC

Espólio documental do investigador moitense Victor Silva doado a instituição gerida pela DGPC

Espólio documental do investigador moitense Victor Silva doado a instituição gerida pela DGPC

Pesquisador local entrega espólio digital sobre génese do município

 

O investigador Víctor Manuel da Silva, natural da Moita e morador na freguesia da Baixa da Banheira, nascido em Janeiro de 1936, revelou a O SETUBALENSE que vai doar ao Sistema de informação para o Património Arquitectónico (SIPA) – gerido pela Direcção-Geral do Património Cultural –, o seu espólio documental digital, reunido em 19 ‘pens’, onde se encontram versões dos livros de sua autoria, incluindo “inúmeros documentos e respectiva leitura paleográfica”, relativos à história do município e a várias figuras e actividades, registos paroquiais, toponímica, edifícios e estruturas desta região.

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O legado documental doado, segundo Víctor Manuel da Silva, vai incorporar o seu arquivo, mas, sempre que possível, estará aberto a “novos registos de inventário ou à actualização dos já existentes”, bem como a sua disponibilização “se conseguir divulgar publicamente parte dessa informação”, sendo que o legatário lembra que a esta documentação digital “não é atribuída qualquer [verba monetária]”.

O material em causa, recebido pela responsável e curadora daquele organismo, Ana Paula da Silva, reúne centenas de milhares de documentos sobre a história do ‘lugar da Mouta’. “Se as pessoas quiserem saber mais sobre a história do concelho está reunido neste legado tudo acerca da fundação do município”, garantiu, lembrando que muitos o denominam de “documentalista” e adiantado que nos dias de hoje são vários os livros existentes acerca da história da vila.

“Tenho os documentos e é sobre eles que falo e isso é que interessa às pessoas”, afirma com convicção o pesquisador, que reúne num documento aquilo “que é autêntico”, datado de 1355 e que revela aquilo que era antigamente este território e os seus primeiros moradores, no século XVI, a zona das marinhas e a própria ermida daquela que é hoje em dia a sede do município.

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De acordo com o pesquisador, o seu espólio, desde 2017 até à presente data, “está abandonado” e o seu desejo é que seja colocado “em armários decentes, porque são as raízes do concelho que aqui estão reunidas”, lembrando que a própria Baixa da Banheira chegou a ter 22 marinhas. Lembra ainda que é essencial ir em busca dos “primórdios e isso é que interessa porque aí é que está a raiz”, sublinha, recordando que hoje em dia está praticamente “tudo escrito”.

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