CDU acusa gestão PS de práticas antidemocráticas e de aumentar endividamento do município

CDU acusa gestão PS de práticas antidemocráticas e de aumentar endividamento do município

CDU acusa gestão PS de práticas antidemocráticas e de aumentar endividamento do município

Coligação diz que socialistas cultivam “um regime do quero, posso e mando”. E adianta que o PS não tem obra para apresentar

 

A CDU da Moita acusa a gestão PS da Câmara Municipal de adoptar “práticas que empobrecem a democracia” e de ter aumentado a dívida do município “de forma preocupante”. Estas são duas das conclusões que a coligação apresentou num encontro concelhio, que promoveu no passado sábado, no Clube Recreativo, Cultural e Desportivo dos Brejos Faria, em Alhos Vedros, para fazer um balanço ao trabalho desenvolvido nos vários órgãos autárquicos do concelho.

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“Em dois anos de mandato, o PS nada de novo tem para apresentar e nem consegue concluir atempadamente as obras que a CDU deixou e isto apesar de o endividamento da Câmara Municipal aumentar de forma preocupante”, revela a CDU.

A coligação diz ter identificado “vários problemas decorrentes da gestão socialista, como a privatização de serviços e práticas que empobrecem a democracia”. “Um regime do quero, posso e mando”, afirma a CDU, que também dá nota “negativa” ao que tem sido executado no âmbito da transferência de competências do Governo para as autarquias. “Nas áreas da acção social e educação não se registaram melhorias, antes pelo contrário”. E no domínio da habitação, sublinha a CDU, a Câmara Municipal da Moita “é a autarquia da Área Metropolitana de Lisboa que menos trabalho tem apresentado”. “Até ao momento não apresentaram nenhuma candidatura à tão falada bazuca, um tiro de pólvora seca”, dispara a coligação.

“Aumentos da factura da água, falhas no abastecimento, a falta de manutenção dos arruamentos, deficiente recolha de resíduos sólidos urbanos e higiene urbana, jardins e parques ao abandono” são outras das críticas feitas pela CDU, que apontam ainda aos eleitos socialistas “falta de competência e de transparência” noutras áreas. “A inexistência de um projecto desportivo e cultural em parceria com o movimento associativo popular, o pouco ou nenhum critério no apoio às colectividades e associações – muitas não recebem apoio desde o início do mandato”, exemplifica a coligação.

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Entre as maiores preocupações que a CDU diz sentir no concelho encontra-se a área da saúde. “A falta de médicos, as dificuldades no acesso a consultas nos centros de saúde e as precárias condições de trabalho destes profissionais”, indica a coligação, em relação a uma matéria que é competência da Administração Central.

No encontro, que reuniu largas dezenas de militantes e simpatizantes da CDU, participaram eleitos dos órgãos autárquicos pela coligação. A Juventude Comunista Portuguesa esteve representada por David Talete, a Associação Intervenção Democrática por Vivina Nunes, o Partido Ecologista “Os Verdes” por Susana Silva e o PCP por Nuno Costa.

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