4 Julho 2024, Quinta-feira

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Carlos Albino: “Só iremos permitir projectos que tragam ou potenciem desenvolvimento do concelho”

Carlos Albino: “Só iremos permitir projectos que tragam ou potenciem desenvolvimento do concelho”

Carlos Albino: “Só iremos permitir projectos que tragam ou potenciem desenvolvimento do concelho”

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Autarca indica medidas que podem contribuir para desenvolver a Moita

 

O presidente da Câmara Municipal da Moita, eleito pelo Partido Socialista, garante a O SETUBALENSE que o nível de saturação da população foi um dos principais motivos que levaram à sua vitória nas autárquicas de Setembro e que, desde então, a gestão camarária tem sido marcada por pequenos, mas firmes passos.

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Quais os factores que pesaram para a sua vitória e que permitiram ao PS vencer as eleições pela primeira vez no concelho?

O nosso trabalho no terreno foi muito intenso, de grande proximidade com as populações. Ouvimos com atenção cada uma das suas preocupações, cada uma das suas histórias e foi aí que percebemos o nível de saturação que as pessoas tinham atingido. Estavam descrentes e cansadas de ver a situação de estagnação a que o município tinha chegado. E nós demos-lhes esperança. Dissemos que se acreditassem em nós as coisas poderiam mudar. Neste momento já estão a mudar e as pessoas vêm isso. Mas a nossa responsabilidade é grande. Queremos cumprir a palavra perante quem acreditou em nós.

Desde então, que balanço faz dos primeiros 100 dias deste mandato?

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Confesso que os primeiros dias foram duros, mas jogou a nosso favor o facto de termos uma equipa motivada, unida e com uma capacidade de sacrifício enorme. Encontrámos pessoas dentro da autarquia que nos ajudaram, desde o início, a enfrentar os percalços que íamos encontrando. Tem sido um caminho feito de pequenos passos, mas firmes. Sentimos que a mudança trouxe uma lufada de ar fresco e é isso que as pessoas nos dizem, que está tudo “mais leve”.

Que passos positivos destaca e quais as obras que acredita poderem estar concluídas até ao fim do primeiro trimestre?

Temos estado em reuniões para ultimar a questão da Estratégia Local de Habitação, já assinámos o protocolo com a Agência para a Modernização Administrativa, que permitirá a breve prazo instalar quatro Espaços Cidadão no concelho. Já estamos a procurar financiamento para o pavilhão desportivo na Escola Secundária da Baixa da Banheira – que está bem encaminhado –, e começámos a requalificar algumas zonas do Parque José Afonso, de forma a criar uma imagem mais aprazível para este espaço. Resolvemos ainda problemas assinalados pelos munícipes, que se arrastavam há algum tempo, como foi o caso dos esgotos no Gaio e estamos muito perto de assinar um protocolo com a Administração Regional de Saúde, que vai permitir termos uma Unidade Móvel de Saúde que percorra as zonas rurais para prestar cuidados básicos às populações mais isoladas. Recentemente e, em tempo recorde, conseguimos, juntamente com alguns parceiros, colocar de pé o Centro de Testes à covid-19 que possibilitará reforçar a capacidade de testagem no território.

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Que medidas estão a ser implementadas em termos de desenvolvimento económico?

Estamos a desburocratizar os processos de licenciamento e a dar resposta atempada a quem quer investir. Tínhamos processos parados nos serviços que nos estavam a fazer perder oportunidades de investimento importantes. Temos também falado com grandes grupos que estão interessados em criar novas unidades empresariais. Uma coisa posso dizer, nada será feito ao acaso. Negociaremos até encontrarmos a solução que sirva tanto os nossos parceiros como os nossos munícipes. Só iremos permitir projectos que potenciem o concelho ou que tragam benefícios para as nossas populações, acautelando sempre o reforço das infra-estruturas. É deste equilíbrio que precisamos.

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