BE da Moita contesta proposta do PS de inclusão de eleito do Chega na Comissão Municipal de Toponímia

BE da Moita contesta proposta do PS de inclusão de eleito do Chega na Comissão Municipal de Toponímia

BE da Moita contesta proposta do PS de inclusão de eleito do Chega na Comissão Municipal de Toponímia

Partido diz que argumento do número de votos utilizado pelos socialistas “é uma falácia”, em virtude da aprovação da nova composição em Assembleia Municipal

 

O Bloco de Esquerda (BE) da Moita contestou na última sessão daquela Assembleia Municipal, desde o início, a proposta do Partido Socialista (PS) de composição da Comissão Municipal de Toponímia, não só por ter sido afastado da mesma o elemento do seu partido, Luís Morgado, que diz ter apresentado “mais propostas” no anterior mandato, como por entender que “a substituição deste por um eleito do Chega, partido simpatizante de políticas profundamente antidemocráticas e atentatórias do estado de direito, é um erro inexplicável à luz do poder local democrático”.

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No entender da concelhia do BE, o “argumento do número de votos utilizado pelo PS é uma falacia, pois em nenhum lado do regimento diz que os eleitos para tal Comissão o são pela sua representatividade eleitoral”, criticam.

Para os bloquistas, a democracia “dá ao Chega através dos votos obtidos o direito de representação na Assembleia Municipal, mas não podem os restantes partidos que a compõem, substituir republicanos, democratas e antifascistas de conhecida craveira, por elementos que afirmam querer destruir a actual Republica e o 25 de Abril”, afirmam em comunicado.

“Esperamos que tal cedência […] não seja parte de um acordo de equilíbrio de poder no executivo municipal, contrariando o cordão sanitário que a social-democracia e o centro direita tem feito na Europa e que o próprio PS se prepara para fazer no parlamento”, acrescentam. “A concelhia do Bloco […], mostrou oportunamente o seu desagrado e parte para a denúncia pública por não querer fazer parte daqueles que, escudando-se na democracia, na realidade mais não fazem que normalizar a extrema-direita com a eleição de um elemento desta para a dita comissão”, concluem.

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