28 Junho 2024, Sexta-feira

- PUB -
Autarcas do Chega abandonam partido na Moita e passam a designar-se como membros independentes

Autarcas do Chega abandonam partido na Moita e passam a designar-se como membros independentes

Autarcas do Chega abandonam partido na Moita e passam a designar-se como membros independentes

Decisão dos eleitos foi conhecida no final da última semana, e gerou incómodo na distrital

 

Os autarcas eleitos pelo Chega para os órgãos municipais da Moita apresentaram no último dia 11, em comunicado, a sua desfiliação do partido, garantindo que pretendem continuar “em funções” enquanto “independentes e livres para assumir o compromisso” com a população do concelho.

- PUB -

Segundo o núcleo concelhio do partido, as razões que levaram os eleitos e membros da concelhia a demitir-se “prende-se essencialmente pela gestão de expectativas”, na medida em que acreditaram pertencer “a um partido onde haveria espaço para o debate de ideias e para se ser a voz da população local”, afirmam em comunicado.

Os eleitos garantem que iriam “defender os interesses locais contra os interesses económicos e do carreirismo político”, situação que consideram não ser compatível com a doutrina partidária do partido.

Ainda assim, os eleitos, nomeadamente o vereador Ivo Pedaço e dois deputados municipais, além de três membros das juntas de freguesia, garantem que vão continuar como “independentes e livres para assumir o compromisso para com a população que neles confiou e elegeu nas autárquicas de 2021”.

- PUB -

Com a saída de Ivo Pedaço do Chega, o partido deixa de ter vereadores eleitos no Distrito de Setúbal, nomeadamente os eleitos Henrique Freire e Márcio Souza, nas autarquias do Seixal e de Sesimbra.

“As razões que levam os eleitos e membros do núcleo concelhio a demitir-se prendem-se essencialmente pela gestão de expectativas”, garantem, sublinhado que “a Distrital [do partido] nunca se mobilizou para ajudar” a campanha na Moita. “Nunca a direcção ou distrital do Partido participou”, garantem os eleitos, afiançando que “nunca houve um telefonema ou e-mail, aos autarcas eleitos, nem o reconhecimento do seu mérito”, afirmam.

De acordo com os mesmos autarcas, a decisão prendeu-se “com a tentativa de influência do voto favorável do vereador, perante interesses pessoais e financeiros de um membro da distrital de Setúbal e de um investidor por ele apresentado”, situação que terá chocado o grupo concelhio.

Partilhe esta notícia
- PUB -

Notícias Relacionadas

- PUB -
- PUB -