29 Março 2024, Sexta-feira
- PUB -
InícioLocalMoitaPalacete dos Condes de Sampayo abre ao público na freguesia de Alhos...

Palacete dos Condes de Sampayo abre ao público na freguesia de Alhos Vedros

Reabilitação de edifício histórico permite incluir equipamento na rede de espaços culturais

 

- PUB -

O antigo palacete do Morgado da Casa da Cova, que pertenceu aos Condes de Sampayo, abriu ao público no último sábado, em Alhos Vedros, após ter sido dada por concluída a primeira fase das obras de reabilitação deste espaço histórico do município da Moita. Carlos Albino, presidente da autarquia, afirmou que “é com imenso orgulho que inauguramos e apresentamos este novo equipamento da rede de infraestruturas culturais do concelho”, espaço que considera ser “um novo e importantíssimo recurso cultural que projecta o palacete [como] a futura sede do Museu Municipal”.

Localizado no Cais do Descarregador, o espaço abriu portas na mesma data em que foi inaugurada uma exposição da colecção Régia, que reúne um conjunto de pinturas do século XVIII e que retratam e representam os reis de Portugal, da autoria do pintor e retratista Miguel António do Amaral.

- PUB -

Na altura, o autarca moitense revelou que “os serviços municipais de cultura estão a preparar o programa museológico para o futuro Museu Municipal, tendo como desafio assegurar os requisitos que permitam a sua credenciação e integração na Rede Portuguesa de Museus”, tendo o espaço ficado funcionalmente ligado ao Moinho de Maré da Azenha ali situado.

O equipamento constitui-se como “um único espaço cultural com versatilidade e condições para acolher projectos culturais e artísticos de diferentes naturezas e características”, desde exposições a conferências, incluindo pequenos espectáculos. De acordo com a autarquia, a primeira fase de intervenção de conservação e restauro daquele palacete, num projecto do atelier Víctor Mestre – Sofia Aleixo arquitectos, ficou orçado em mais de 920 mil euros, com a intervenção a ser cofinanciada pelo programa Lisboa 2020, Portugal 2020 e pela União Europeia, através do Fundo Europeu de Desenvolvimento Regional (FEDER).

Segunda fase dos trabalhos vai concluir intervenção

- PUB -

Em declarações a O SETUBALENSE, Carlos Albino adiantou que a segunda fase para conclusão do projecto está ainda prevista para este mandato. “Queremos devolver a esta freguesia o orgulho de ser alhosvedrense e o reconhecimento do papel importantíssimo que este espaço teve ao longo da sua história”, recordando que aquele espaço museológico servirá todo o concelho.

O autarca revelou que na segunda fase da intervenção, perspectiva-se “que seja restaurada a fachada do moinho, com a criação de um passadiço de ligação franca ao Parque das Salinas, para que seja fácil a chegada dos visitantes a este equipamento, com as salas que ainda falta recuperar e para que possam possuir acervo e outras áreas necessárias para que este passe a ser um museu concelhio”.

Em relação ao piso superior do palacete, Carlos Albino adiantou que o projecto “já está a ser feito”, sublinhando que a autarquia estará atenta para fazer uma candidatura ao PT 2030, que “permita realizar esta intervenção e que não seja tão onerosa para o município”, apesar de acreditar que esta “nunca será inferior a um milhão de euros”.

O espaço está agora aberto ao público em geral, com a exibição da Colecção Régia, que se encontra à guarda do município desde os finais do século XIX, sendo única no país e constituída por um total de 26 quadros, dos quais 19 integram a exposição agora inaugurada e que se encontram em exibição ao público pela primeira vez, numa zona ribeirinha de onde foram retiradas algumas embarcações, em coordenação com a Administração do Porto de Lisboa (APL), num trabalho de parceria que criará uma nova centralidade no território.

- PUB -

Mais populares

Selecção Nacional lança equipamento com semelhanças “inegáveis” ao do Vitória FC

Designer da camisola dos sadinos garante estar “lisonjeada” e realça que se trata de “pelo menos uma grande coincidência”

Praça do Brasil permanece em mudança e avança com transformação urbana

Espaço começou ontem a ser preparado para ser criada uma área exclusiva de usufruto público

“A peça do Zeca Afonso não é minha, é das pessoas de Setúbal”

Ricardo Crista tem trabalhos espalhados por todo o mundo. Autor do memorial a Zeca Afonso revela nova peça que vai nascer na cidade
- PUB -