19 Abril 2024, Sexta-feira
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PCP alerta para dificuldades sentidas pelas colectividades da Baixa da Banheira durante a pandemia

Comunistas dizem que autarquias foram as únicas a socorrer movimento associativo

Em comunicado emitido na última semana, a Comissão de Freguesia da Baixa da Banheira do PCP, alerta para o “papel insubstituível” das colectividades, que defende terem funcionado durante o fascismo “como autênticas escolas da democracia” e que, por diversas vezes, foram “o único promotor de cultura ou desporto”, sendo também um “porto de abrigo social” naquele período.

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“Depois do 25 de Abril tomaram nas suas mãos o desígnio democrático e constitucional de tentar garantir os direitos universais ao desporto, cultura, lazer e educação”, lembram, “nunca tendo sido reconhecidas pelos sucessivos governos como instituições essenciais no funcionamento do nosso país”, afirmam.

No documento, aquela comissão de freguesia do PCP considera que, nos últimos anos, a “situação piorou, tendo-se agravado particularmente com a actual situação pandémica”, realçando que as colectividades “foram vistas e tratadas como se empresas fossem”, quando estas não visam o lucro. Na mesma nota, os comunistas dizem ainda ter-se assistido a uma “desvalorização”, que decretou “em muitos casos o encerramento de actividades e funcionamento, pondo em causa o seu património histórico e associativo”, defendem.

Criticam também o facto de não existir uma preocupação ou um programa de apoio específico para as colectividades, que se veem desta forma “desamparadas e desvalorizadas”, para pagamento de despesas, tais como rendas, luz, água, gás e seguros, socorrendo deste modo muitos destes espaços. A Comissão de Freguesia refere igualmente o facto de não terem sido “tidas em conta as especificidades das colectividades no sentido de assegurar os salários dos trabalhadores a seu cargo”, exemplifica.

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Por fim, os comunistas banheirenses afirmam que “as colectividades do nosso concelho e na nossa freguesia só puderam contar com os mesmos do costume”, referindo-se às autarquias locais, que “no seu programa de acção lhe reconhecem o valor e no dia-a-dia as tratam como parceiros, e podem e poderão sempre contar com os seus dirigentes, os seus atletas, os seus tratabalhadores e a população da Baixa da Banheira”, destacam.

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