O protocolo com o Governo e instituições já foi assinado. Projecto tem apoio de fundos europeus
Grândola é um dos concelhos do País onde será criada uma residência para acolher mulheres, com mais de 65 anos, vítimas de violência doméstica. No total, vão ser criadas três novas residências, com capacidade para acolher 120 mulheres.
Segundo uma nota do gabinete da ministra da Coesão Territorial, para a concretização deste projecto, abre esta semana os avisos no valor de 2,3 milhões de euros de fundos europeus regionais com que o Alentejo 2020, o Norte 2020 e o Centro 2020 poderão apoiar “intervenções ao nível das infra-estruturas sociais, como construção, ampliação, reconversão, remodelação e adaptação dos espaços físicos e o seu apetrechamento”.
Os beneficiários destes apoios foram estabelecidos através de um protocolo de cooperação entre as câmaras municipais de Grândola, de Viana do Castelo, e Mangualde, Instituições Particulares de Solidariedade Social existentes nesses municípios, a Autoridade Nacional de Emergência e Protecção Civil, o Instituto da Segurança Social e a Comissão para a Cidadania e a Igualdade de Género.
Estas novas residências vão garantir “uma resposta integrada cruzando a especialização técnica dos serviços de apoio a vítimas de violência doméstica e dos serviços de apoio a pessoas idosas”.
O objectivo, segundo o Governo, é criar “uma resposta regional, mais próxima das pessoas e uma protecção específica e especializada para além de um acolhimento temporário ou transitório em casos de vítimas dependentes e sem retaguarda familiar”.
Os novos espaços de acolhimento resultam do trabalho conjunto das áreas de governação da Coesão Territorial, da Presidência, e do Trabalho, Solidariedade e Segurança Social, no quadro do Plano de Acção para a prevenção e o combate à violência contra as mulheres e violência doméstica.
Com Lusa