Concessionário ficará responsável por intervenções no “sistema de infra-estruturas de águas residuais”
A Câmara Municipal de Setúbal aprovou a abertura de um concurso público para encontrar interessados à exploração de uma parcela de terreno privado do Ecoparque do Outão por um período de 20 anos. A equipa deverá proceder a “intervenções no sistema de infra-estruturas de águas residuais, que implicam um investimento na melhoria e requalificação das condições de acolhimento dos turistas”, como se lê em nota de Imprensa da autarquia.
À excepção da Praia da Gávea “numa área total de 35 mil metros quadrados, localizada na EN 379 KM3”, o contrato de concessão abrange “as construções e instalações nela implantadas e a implantar, destinadas à exploração do EcoParque do Outão, do restaurante e da loja de mercearia”.
O município decidiu abrir o processo “tendo em vista a promoção de uma mais eficiente e eficaz gestão” do EcoParque do Outão Professor José Fernando Gonçalves para tirar melhor proveito de um “instrumento dinamizador do crescimento económico, turístico e ambiental da região”.
O tempo acordado tem em conta “a natureza do conjunto das obras necessárias e obrigatórias a realizar pelo concessionário e o valor estimado das mesmas” que ronda os 740 mil euros.
Os interessados poderão consultar as peças que estão disponíveis na secção ‘Compras’ da autarquia localizada nos paços do concelho – em horário das 09h30 às 12 horas e das 14 às 17 horas. Sabe-se ainda que está fixado nos 4500 euros o “valor mínimo da contrapartida financeira mensal a pagar à autarquia”. O concessionário deverá pagar, até ao fim do contrato, cerca de 993 mil euros.
Desde Janeiro de 2020 que o parque de campismo e a Praia da Gávea, bem como a “área adjacente de apoio” é da competência da autarquia setubalense, depois da celebração de um protocolo com a Administração dos Portos de Setúbal e Sesimbra (APSS). Com vista à “revitalização turística do equipamento localizado em pleno Parque Natural da Arrábida, a autarquia realizou profundas obras de requalificação” que dotaram o local de “alojamento, restauração, mercearia e condições de usufruto e atractividade, auto-caravanismo, alojamento em bungalows e campismo”.