23 Maio 2024, Quinta-feira

- PUB -
Urgências em Almada e Barreiro sem médicos suficientes

Urgências em Almada e Barreiro sem médicos suficientes

Urgências em Almada e Barreiro sem médicos suficientes

Clínicos recusam-se a fazer mais horas extraordinárias e há serviços à beira do colapso, alerta a Federação dos Médicos

Os serviços de urgência nos hospitais de Almada e Barreiro estão “fortemente condicionados e com equipas insuficientes”, alertou, na última quarta-feira, a Federação Nacional dos Médicos (FNAM).

O Hospital Garcia de Orta e o Hospital Nossa Senhora do Rosário figuram entre o vasto lote de unidades hospitalares que se debatem com constrangimentos.

- PUB -

Num levantamento feito sobre os impactos da entrega de minutas de recusa por parte dos médicos, a FNAM afirma em comunicado que o retrato é grave, traduzindo-se em encerramentos e constrangimentos nos serviços de urgências, mas também nas escalas de outros serviços hospitalares, após mais de dois mil médicos terem recusado fazer mais horas extras.

Aos hospitais de Almada e Barreiro juntam-se, segundo a FNAM, os de Amadora, Aveiro, Barcelos, Braga, Bragança, Caldas da Rainha, Famalicão, Figueira da Foz, Lamego, Leiria, Lisboa, Matosinhos, Penafiel, Ponte de Lima, Porto, Póvoa de Varzim, Portalegre, Portimão, Santa Maria da Feira, Tomar, Torres Vedras, Viana do Castelo, Vila Nova de Gaia, Vila Real e Viseu, além de Barcelos, Caldas da Rainha, Chaves, Guarda, Santarém e Tomar.

E há ainda efeitos conexos, fruto da deslocação dos médicos de outros serviços para as escalas dos serviços de urgência, nos serviços de Anestesia, Cardiologia, Cirurgia, Ginecologia-Obstetrícia, Medicina Interna, Medicina Intensiva, Ortopedia e Pediatria, adverte a federação. Além de que, a todo este cenário, somam-se ainda as dificuldades nas maternidades, com encerramentos rotativos, como se verifica em Setúbal e Barreiro-Montijo – em Almada o fecho acontece aos fins-de-semana (ver pág. 15).

- PUB -

A situação tem vindo também a provocar constrangimentos no transporte de doentes efectuados pelos bombeiros, com as ambulâncias a ficarem durante horas retidas nas unidades hospitalares.

Partilhe esta notícia
- PUB -

Notícias Relacionadas

- PUB -
- PUB -