Os trabalhadores da Fisipe, empresa que produz fibras acrílicas, no Barreiro, vão avançar para uma greve de três dias, que começa na madrugada de terça-feira, “contra os baixos aumentos e abuso de contratos precários”, disse fonte sindical.
“Os trabalhadores apresentaram um caderno reivindicativo, mas a resposta da empresa foi insuficiente. Existem várias matérias em causa, como os baixos aumentos salariais, a desregulamentação da escala G e o uso e abuso dos contratos de trabalho precários”, disse Esmeralda Marques, do Sindicato dos Trabalhadores das Indústrias Transformadoras, Energia e Actividades do Ambiente do Sul (SITE SUL).
Segundo a sindicalista, os representantes dos trabalhadores tentaram encontrar soluções, mas a resposta da empresa foi “sempre longe” do que era defendido.
“Os trabalhadores, desse Junho, que já estão a realizar uma greve ao a todo o trabalho extraordinário e agora decidiram reforçar essa luta, com a convocação de uma greve que se inicia às 00:00 do dia 11 de Julho e termina às 24:00 do dia 13 de Julho”, afirmou.
Esmeralda Marques refere que espera uma boa adesão dos trabalhadores à greve e explicou que está também agendada uma concentração de trabalhadores, junto à portaria da empresa, para as 15:00 do dia 13 de Julho.
“Temos uma expectativa de boa adesão dos trabalhadores à greve e acreditamos que a mesma vai prejudicar a laboração da empresa”, salientou.
A Fisipe é uma empresa de produção de fibras acrílicas com fábrica no Lavradio, concelho do Barreiro, que foi adquirida pelo grupo alemão da SGL em 2012.