Santoantoniense aponta problemas a novo relvado sintético do clube

Santoantoniense aponta problemas a novo relvado sintético do clube

Santoantoniense aponta problemas a novo relvado sintético do clube

Direcção garante que abertura foi apressada. Câmara lamenta posição

 

Ricardo Ribeiro, presidente do Santoantoniente Futebol Clube, apontou durante a última sessão da Assembleia Municipal do Barreiro, alguns problemas que continuam a persistir no novo relvado do clube, inaugurado pela autarquia no início de Junho do ano passado.

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O dirigente associativo queixa-se da abertura do novo espaço ter sido “bastante apressada” quando, na altura, surgiram “os primeiros problemas, nomeadamente, no espaço de acolhimento” do clube.

De acordo com o responsável, “os pais dos nossos atletas são, neste momento, recebidos à chuva e ao vento […] e a luz do campo não funciona”, denuncia. Outros problemas relatados dizem respeito ao facto daquele campo ter começado a abater, da rega não funcionar e de não existir água quente.

Além disso, as ramagens de um sobreiro encontram-se dentro do campo José Marques da Silva e os bancos dos suplentes não cumprem os requisitos necessários. “Faltava até material desportivo para a prática de futebol, nomeadamente, as balizas de Futebol 7”, sublinhando que “as marcações do campo estão erradas”.

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“A nossa instalação não passou na vistoria da Associação de Futebol de Setúbal, por não cumprir requisito nenhum, impedindo a prática de futebol federado”, lamentou.

As resoluções apresentadas pela autarquia para ultrapassar estas questões, segundo Ricardo Ribeiro, “não foram mais do que atirar areia para os olhos dos sócios e dos cidadãos deste concelho”, tendo denunciado que os bancos de suplentes chegaram entre Novembro e Dezembro, nunca tendo sido montados desde essa altura.

“Os sócios do Santoantoniense andam a pagar alugueres de campos e a viver da verdadeira boa fé de outros clubes para que possamos ter futebol na nossa freguesia”, disse, referindo que as instalações que foram aprovadas para estarem ao serviço da comunidade, só atingem este objectivo “devido ao esforço do nosso clube”, o que não deverá acontecer “por muito mais tempo, visto que a situação é insustentável”, garante.

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Actuamente, segundo o responsável, naquele espaço, o clube possui um total de 120 atletas inscritos, 80 dos quais em competições oficiais, que continuam a jogar em relvados de clubes vizinhos, como o Fabril e o Vinhense.

Espaço era marcado por “inactividade tremenda”

Rui Braga, vice-presidente do município, lembra que no espaço onde antes não havia nada, “apenas pó e uma inactividade tremenda”, está hoje instalado “um campo relvado com capacidade para praticar desporto e colocar as nossas crianças a [desenvolverem] hábitos de vida saudável”.

Com mágoa, o autarca realçou que “ouvir-vos aqui hoje reivindicar tudo à Câmara e falar que os bancos de suplentes andam aos trambolhões e que essa responsabilidade é da autarquia, é de não reconhecer aquilo que tinham e que passaram a ter […], que é um espaço completamente renovado, com relva artificial, num investimento de 300 mil euros que vos permite fazer aquilo para que o movimento associativo está talhado”.

Segundo Rui Braga, a autarquia “pode e deve ser sempre o parceiro dos clubes”, todavia, afirma não se rever na posição relatada, realçando que a actual situação “merece ser resolvida e repensada em sede própria”, tendo mostrado orgulho pelo trabalho executado.

O novo relvado sintético foi inaugurado a 3 de Junho, tendo as obras sido realizadas após a celebração de um contrato de comodato entre o clube e a autarquia, que permitiram a criação de mais e melhores condições a atletas e alunos, com novos balneários.

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