O vereador do PSD, Bruno Vitorino, manifestou a sua preocupação pelo avançado estado de abandono e degradação das novas urbanizações do concelho do Barreiro, como é o caso dos Fidalguinhos.
Na sequência de duas reuniões realizadas com moradores da Quinta dos Fidalguinhos e da Quinta dos Gatos, o social-democrata sublinhou que o estado de abandono e a falta de limpeza do espaço publico “estão a tornar velhas estas urbanizações que foram construídas recentemente”.
“A falta de cuidado, aliada à falta de investimento do município, leva a uma desvalorização do património, que é o investimento de uma vida por parte de muitos dos moradores”, destaca.
Nestas reuniões, Bruno Vitorino teve como principal objetivo ouvir os moradores e os problemas com que se debatem no dia-a-dia, criticando a autarquia por “aplicar impostos máximos para serviços mínimos”, dando como exemplos o Imposto Municipal sobre Imóveis e a não devolução de parte do IRS aos munícipes.
As situações que foram levantadas estão relacionadas com assuntos tão diversos como a falta de segurança, a falta de parques infantis e outros equipamentos para crianças e jovens, o estado lastimável a que chegou o polidesportivo, a falta de limpeza e tratamento das ruas e dos espaços verdes, a falta de estacionamento, a existência de veículos abandonados e alguns locais com iluminação pública insuficiente.
Os moradores defendem ainda a construção de uma rotunda entre o cruzamento da Avenida Mestre Manuel Cabanas e a Quinta dos Gatos, algo que permitiria um maior fluxo de tráfego em melhores condições de segurança.
O vereador do PSD garantiu que vai levar estes assuntos a sessão de Câmara, destacando ainda a importância de ser pensado, discutido e aprovado um plano de intervenção integrado para a Quinta dos Fidalguinhos, onde os moradores possam participar dando o seu contributo para o futuro desta urbanização.
“Quando as pessoas compraram as casas neste local foi-lhe prometido tudo, desde equipamentos sociais a equipamentos culturais e desportivos. Neste momento têm uma mão cheia de nada”, refere.