Partido lembra que uma tarde não chegou para efectuar testes rápidos nas escolas
Na mesma semana que marcou o regresso ao ensino à distância, a partir de casa, quer dos alunos como da maior parte dos docentes, a Comissão Política Concelhia do PSD Barreiro lembra que, por diversas vezes, solicitou e “alertou para a importância da testagem da nossa comunidade educativa, quando teimosamente o governo socialista insistia em manter as escolas a funcionar”, sendo que em parte dos casos não existia “um controlo dos potenciais contágios em ambiente escolar”.
Em comunicado, os sociais-democratas barreirenses defendem que agora, com o início do ensino não presencial, surge “a indicação para que os docentes, não docentes e alunos (maiores de 15 anos) que frequentarão as escolas de referência no âmbito do ensino presencial” sejam testados.
A concelhia afirma que, mais uma vez e “sem qualquer planeamento”, apesar de as escolas estarem “sem actividades lectivas há duas semanas por indicação ministerial”, foi dado “um prazo inferior a 24 horas para todos os agrupamentos do Barreiro indicarem quem deveria ser testado”. O PSD garante que “uma tarde não chegou para a realização dos testes rápidos de antigénio para detecção da realização dos mesmos”.
Face à “ausência de critérios” na escolha dos professores destacados para as escolas de acolhimento, o partido considera que “não é claro como poderá um professor dar aulas presencialmente sem deixar as aulas à distância aos restantes alunos”, deixando um conjunto de questões relativas a esta matéria.
Os sociais-democratas falam de “incompetência no planeamento do ensino em tempos de pandemia” e de um desnorte que, se não for travado, pode causar “danos irreversíveis”.