PS e PSD Barreiro assinam acordo para orçamento autárquico 2018-2019

PS e PSD Barreiro assinam acordo para orçamento autárquico 2018-2019

PS e PSD Barreiro assinam acordo para orçamento autárquico 2018-2019

André Pinotes Batista, presidente da concelhia do PS e Luís Murilhas, presidente da concelhia do PSD Barreiro assinaram ontem (dia 29) um acordo orçamental para o concelho, a aplicar ao longo do próximo ano. Com a participação de Frederico Rosa, presidente da Câmara Municipal e Bruno Vitorino, vereador do PSD, foi apresentada uma visão voltada para o desenvolvimento do território e redução da carga fiscal

A partir de um plano orçamental previsto para 2018 e 2019, PS e PSD Barreiro prevêem trabalhar “em concertação” nas palavras de André Pinotes, presidente da concelhia do PS e “em parceria para o desenvolvimento”, no comentário do vereador do PSD, Bruno Vitorino, em prol do desenvolvimento do Barreiro. Foi com esta abordagem que assinaram, ontem, na Escola Superior de Tecnologia do Barreiro, o acordo bilateral para o orçamento a aplicar no concelho durante o próximo ano.

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Com uma aposta clara na redução da carga fiscal, em firmar projectos de mobilidade e acessibilidades, e no desenvolvimento estruturante em áreas como a Quinta Braamcamp, ainda a aguardar o fecho de um projecto concreto, as duas concelhias, PS e PSD afirmaram a vontade de discutirem em conjunto soluções para um concelho que admitem precisar de um plano pro-activo.

“A génese desta iniciativa política parte da confiança mútua estabelecida ao longo do último ano”, defende André Pinotes. “Como é evidente existem momentos de divergência e convergência”salienta André Pinotes, mas, “no que diz respeito ás matérias em questão, desde a mobilidade e acessibilidade, ao desagravamento da carga fiscal, a melhores serviços públicos e mais equipamentos e a definição de uma estratégia de desenvolvimento económico, são pontos de comum acordo entre ambos os partidos”.

Um acordo que André Pinotes ressalva como, “uma acção da transparência existente na vida política do concelho”. Considerando que “era possível fazer tudo o que comporta este memorando com o PSD sem uma apresentação pública”, contudo, PS e PSD “preferem dar a cara pelas opiniões divergentes e convergentes, com transparência”.

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Bruno Vitorino salientou que este acordo é “determinante” para a resolução de problemas em áreas sensíveis, como “um acordo de discussão e aplicação orçamental que partiu de uma iniciativa de ambos os partidos, que foi firmado ainda antes das eleições [autárquicas]”. Uma visão sobre a qual admite, “surgiu com naturalidade para viabilizar a gestão do concelho”.

Frederico Rosa, presidente da Câmara Municipal do Barreiro abordou que, ao longo deste ano, considerado “de aprendizagem”, surgiram questões “fundamentais”. Em primeiro lugar “quer em medidas concretas a discutir em reuniões de câmara, quer em medidas a aplicar no âmbito de outros eixos”. Um contexto onde ficaram claras “a baliza do que era importante e viável concretizar e a baliza de que não era possível comportar no orçamento do município, considerando fundamental nunca abandonar o acordo orçamental”.

Manter o orçamento previsto, aliás, é um ponto sobre o qual Frederico Rosa defere determinantemente, “não fale dizer que se vai fazer, se depois na prática isso não corresponde à realidade”. E foi dentro desta premissa que o presidente reforçou “os passos que foram possíveis dar na redução do IMI”. Uma matéria que o vereador Bruno Vitorino tinha assumido “que voltaria a abordar e sobre a qual nós [executivo] assumimos que se fosse possível iríamos concretizar”.

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Quanto a medidas concretas de aplicação para o orçamento referente a 2018-2019, as concelhias PS e PSD e o executivo da Câmara Municipal remetem a discussão e apresentação para reunião extraordinária a realizar hoje (dia 30), pelas 21h00, no Salão Nobre dos Paços do Concelho.

Projectos como o destino concreto da Quinta Braamcamp e a viabilidade da ponte rodoviária Barreiro-Seixal, a criação da Agência para o Desenvolvimento, assim como a articulação de transportes públicos, no contexto do novo passe intermodal estabelecido para a Área Metropolitana de Lisboa, ficam deste modo a aguardar definições de acordo com a viabilidade orçamental.

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