Estão garantidas presenças de nomes oriundos de Alemanha, Reino Unido, Japão, Países Baixos, Suíça, Butão e Austrália
Já são conhecidos os primeiros nomes que vão integrar o programa da 21.ª edição do Out.Fest – Festival de Música Exploratória do Barreiro, a ter lugar de 2 a 5 de Outubro. A organização confirmou hoje a participação de 14 artistas, de entre os quais se destacam Divide and Dissolve, Rashad Becker, Beatrice Dillon, BBB Hairdryer e Ghost Dubs.
De acordo com a Out.Ra, associação responsável pela organização do evento, este primeiro conjunto de artistas vai apresentar no Barreiro “música electrónica abstracta, representada pelo influente berlinense Rashad Becker, pela compositora britânica Beatrice Dillon, pela inclassificável japonesa Miki Yui ou pela produtora e DJ neerlandesa Upsammy”.
Mas também “artistas que reconfiguram tradições musicais populares, como a galega Carme López, ou “improvisadores, como a suíça Martina Berther e o butanês Tashi Dorji”, ou ainda “o rock levado a extremos catárticos com o projecto australiano Divide and Dissolve, os alemães Cuntroaches e os portugueses BBB Hairdryer”.
Fecham este primeiro conjunto de artistas com presença assegurada no festival os HHY & The Kampala Unit, liderados por Jonathan Uliel Saldanha, o projecto Ghost Dubs, além do duo japonês BBBBBBB, conhecido pela sua “euforia hiperdigital”.
Anunciada também foi a apresentação de uma peça, a cargo de Matilde Meireles. Será, explica a organização, “a primeira peça composta – de várias encomendas previstas para as próximas edições do festival –, a convite do Out.Fest, a partir do arquivo Cidade Som – Retratos Sonoros do Barreiro (um arquivo on-line criado e alimentado pela Out.Ra desde 2011), que a artista portuguesa residente no Reino Unido Matilde Meireles explorará e apresentará após residência artística na cidade”.
Após ter cumprido no último ano duas décadas de existência, o Out.Fest está de volta “com concertos e apresentações em várias salas do Barreiro, apostado em alargar e desafiar os conceitos de música ‘exploratória’ ou ‘experimental’, abraçar a indefinição e a complexidade e combater as categorizações fáceis, e determinado a promover a escuta, a reflexão e a dúvida em comunidade”, salienta a organização.
Os passes globais de acesso a todos os concertos continuam disponíveis, porém o lote que foi disponibilizado ao público a preço “early-bird” esgotou-se “em tempo recorde”.
O Out.Fest “celebra a inventividade, a idiossincrasia e a pluralidade das músicas criativas internacionais”, realça a organização, a concluir.