“Os municípios estão de acordo com a instalação do terminal no Barreiro”

“Os municípios estão de acordo com a instalação do terminal no Barreiro”

“Os municípios estão de acordo com a instalação do terminal no Barreiro”

O tema Actividade Portuária no Barreiro juntou, na Biblioteca Municipal do Barreiro representantes de instituições do concelho.

Esta iniciativa “pretende enquadrar e permitir uma reflexão mais alargada”, disse, na abertura da sessão, a Vice-Presidente da Câmara Municipal do Barreiro (CMB), Sofia Martins, lançando o debate, que contou com a presença do Presidente da CMB, Carlos Humberto, do Vereador do Planeamento, Rui Lopo, e dos representantes dos conselhos de Administração (CA) da Administração do Porto de Lisboa (APL), Carlos Correia, e da Baía do Tejo (BT), Sérgio Saraiva.

“Temos associado sempre o terminal a uma zona logística portuária, industrial e tecnológica”, sublinhou o presidente da CMB, referindo-se à BT e zonas adjacentes, que proporcionam sinergias – mais valias que, salientou, não podem ser consideradas nos vários estudos apresentados.

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Carlos Humberto fez questão de informar os presentes, de “condições” colocadas pela Autarquia” para que a Plataforma Multimodal se instale no concelho: “O Terminal Multimodal do Barreiro não pode pôr em causa a TTT” e “não pode pôr em causa as vistas – e até as pode potenciar”. Referiu, ainda, não haver problemas significativos de carácter ambiental associados e, quanto às dragagens, ainda que significativas, o projecto está preparado para as suportar.

O Terminal faz falta à Região e ao Concelho, disse, dando conta de se conhecerem, já, investidores interessados. Quanto à receptividade dos concelhos vizinhos, o presidente da CMB lembrou uma acta da reunião de AML que refere, explicitamente que os “municípios estão de acordo” com a instalação do Terminal no Barreiro.

Para Sérgio Saraiva, este projecto é, também, uma “oportunidade para alavancar o território da BT”. A instalação da Plataforma poderá criar oportunidades ao nível da reabilitação urbanística e resolver alguns constrangimentos existentes entre o território da BT e a cidade.

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“Se, de facto, os municípios pudessem decidir sobre aquilo que querem fazer acerca dos seus territórios, o terminal já estava feito”, disse o Vereador do Planeamento confirmando o desejo e os consensos à volta do tema. Rui Lopo falou dos estímulos que os terminais trazem às cidades, lembrando, com exemplos práticos, o dinamismo, a riqueza e qualidade urbana de cidades portuárias.

O próximo debate está agendado para terça-feira, 21 de Fevereiro, pelas 21h00, no mesmo Auditório, desta feita, aberto a toda a população.

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