Autarquia celebra data que visa a poupança deste recurso que, nos últimos anos, tem obtido uma “excelente qualidade”
A Câmara do Barreiro celebrou esta terça-feira o Dia Mundial da Água, com o lançamento de uma “Task-Force” que visa a poupança deste recurso, onde todos podem contribuir para fazer a diferença no município.
De acordo com Carlos Guerreiro, vereador responsável pela área das Águas e Saneamento, este meio continua a ter uma “excelente qualidade”, daí ter recebido, nos últimos anos, o selo de qualidade atribuído pela Entidade Reguladora de Água e Resíduos.
“Devemos, por isso, consumir água da torneira com toda a segurança”, afirma o responsável, considerando esta uma tarefa que exige “toda a responsabilidade”. No Barreiro e em toda a península de Setúbal, segundo a autarquia barreirense, ainda não há “sinais de alarme”, no entanto, “interessa agir no curto, médio e longo prazo”, tendo por meta “contribuir regionalmente para um Ciclo da Água mais Natural e Sustentável”.
Recorde-se que o município aderiu ao Acordo Cidade Verde, sendo uma das metas a alcançar “poupar” este recurso. A autarquia considera que é fundamental reduzir, em dois anos, 20% da água utilizada para rega, tanto ao nível do município como nas freguesias, e uma redução de outros consumos próprios em 5%.
De acordo com a Câmara Municipal é ainda fundamental “reduzir, em dois anos, globalmente, o consumo per capita em 5%”, nomeadamente, no que toca ao consumo municipal, actividades económicas, população e instituições. Para que isso seja possível, a autarquia e as uniões de freguesias “realizarão acções concretas” no concelho, através da implementação do Plano de Gestão de Perdas e Energia, da automatização e optimização dos sistemas de rega e intensificação da utilização de árvores e espécies autóctones em espaços verdes, menos consumidoras de água.
De acordo com o município barreirense, outras das medidas a adoptar passam pela intensificação da colocação de contadores em espaços verdes, intensificar a pesquisa activa de perdas por forma “a reduzir a água que se perde por roturas” e o reforço de acções de pesquisa dos usos indevidos ou furtos de água, com o aumento das acções de comunicação e sensibilização.
