4 Julho 2024, Quinta-feira

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Maria João Regalo: “Os TCB foram quem primeiro restabeleceu no País valores pré-pandémicos de passageiros transportados”

Maria João Regalo: “Os TCB foram quem primeiro restabeleceu no País valores pré-pandémicos de passageiros transportados”

Maria João Regalo: “Os TCB foram quem primeiro restabeleceu no País valores pré-pandémicos de passageiros transportados”

A autarca e vogal do conselho de administração apresenta números e faz um balanço “muito positivo” ao serviço da transportadora gerida pelo município

 

Os Transportes Colectivos do Barreiro (TCB) cumpriram, na passada sexta-feira, 66 anos de existência. Um marco que enche de orgulho a Câmara, reconhece Maria João Regalo, vereadora e vogal do conselho de administração da transportadora gerida pelo município. Até porque, há números que falam por si. São como… “o algodão”. Não enganam.

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“Registámos dez milhões de passageiros transportados em 2022. Temos cerca de um milhão de passageiros por mês”, revela. E isto sustentado numa frota amiga do Ambiente. “Cem por cento movida a gás”, sublinha a autarca, para vincar também que a emergente crise energética tem gerado preocupação e sido “acompanhada diariamente”.

Os TCB operam “22 horas por dia” e apresentam “uma taxa de realização de 99 por cento sobre as carreiras programadas”. Resultado de “muito empenho” de todos os que trabalham na operadora, reconhece Maria João Regalo.

Que balanço faz neste momento aos TCB, concluídos que estão 66 anos de existência?

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É uma data que nos deixa muito orgulhosos. É um orgulho o município ter um operador de transportes públicos com esta história, com este currículo. Somos um operador de transporte público quase único em Portugal [de propriedade e gestão municipal]. E o balanço é muito positivo. Fomos o primeiro operador na Área Metropolitana de Lisboa (AML) e até, atrevo-me a dizer, a nível nacional a atingir os valores pré-pandémicos de passageiros transportados. Os valores que registávamos em Março de 2019, que eram valores recorde – fruto também do Passe Navegante, do passe único – fomos os primeiros a restabelecê-los. E isso é um factor que nos orgulha.

Estamos a falar de milhões de passageiros transportados pelos TCB. Quais foram os números do último ano?

Dez milhões de pessoas transportadas em 2022. Temos cerca de um milhão de passageiros transportados por mês, neste momento. Em média, estamos a falar de 40 mil passageiros transportados por dia. Só em Janeiro [último] ficámos perto de um milhão, cerca de 970 mil.

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A procura tem vindo a aumentar?

Temos registado uma procura cada vez maior e tentado, dentro daquilo que são as nossas possibilidades a nível humano e material, corresponder a esse aumento. Os recursos são limitados, mas percebemos que há, por parte dos utilizadores, uma procura crescente. Sabemos que tem a ver com a actual conjuntura, mas temos tentado dar resposta e acho que temos feito um bom trabalho. Estamos a operar as 22 horas por dia, como é nosso apanágio, temos uma taxa de realização de 99 por cento, mais ou menos, sobre as carreiras programadas. Tudo é feito com muito empenho das pessoas que trabalham nos TCB e esse é outro factor que nos deixa muito satisfeitos e orgulhosos.

O projecto é sustentável, tendo em conta que representa avultado investimento municipal?

Temos uma frota cem por cento movida a gás. Temos enfrentado com alguma preocupação a crise energética que temos atravessado – é algo que acompanhamos diariamente e que nos preocupa, mas a que temos conseguido dar resposta. O investimento ao nível de viaturas cifra-se na ordem dos 15 milhões de euros (espero não estar a falhar, porque são números anteriores ao meu mandato). O orçamento anual – tenho bem presente, até porque já é da minha responsabilidade – é de 16 milhões de euros para 2023.

Quantas viaturas integram a frota dos TCB?

Temos 60 viaturas, totalmente movidas a gás, que são as urbanas. Depois temos mais quatro viaturas de turismo.

E quantos funcionários?

Neste momento, temos 192.

Como vê os TCB, sem deixar de olhar em simultâneo para a Carris Metropolitana?

Nós integramos a Carris Metropolitana. Sabemos que, na sua fase de implementação tiveram alguns problemas – naturais e habitualmente designados como “dores de crescimento”… Nesse período, nós sentimos alguma tranquilidade, sabendo que tínhamos a nossa operação estabilizada e conseguimos dar resposta aos barreirenses. Aqueles contratempos por que passaram os operadores de transportes rodoviários que estão na Carris Metropolitana, nós, felizmente por termos no Barreiro um operador próprio, não passámos. Apenas nos limitámos a manter aquilo que tínhamos e a actuarmos em função da procura que registámos. Foi para nós uma fase mais tranquila, em relação aos outros municípios. Mas, como disse atrás, também integramos a Carris Metropolitana e temos todo o interesse e todo o empenho em que tudo corra bem na Carris Metropolitana.

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