Jerónimo reclama reforma inteira aos 60 anos de idade ou 40 de descontos

Jerónimo reclama reforma inteira aos 60 anos de idade ou 40 de descontos

Jerónimo reclama reforma inteira aos 60 anos de idade ou 40 de descontos

O secretário-geral do PCP reafirmou a proposta de reformas sem penalizações aos 60 anos de idade ou 40 anos de descontos para a Segurança Social, prometendo estar com o Governo PS a cada “passo adiante”.

Num encontro com trabalhadores com longas carreiras contributivas, na Cooperativa Cultural Popular Barreirense, no Barreiro, Jerónimo de Sousa homenageou o esforço de “centenas de milhares” de pessoas que “passaram uma vida inteira a trabalhar”.

Referindo-se à recente proposta do executivo socialista sobre o assunto, o líder comunista classificou-a de “insuficiente” e “recuada”, embora seja já “um ganho” num “processo que ainda agora começou”.

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“Temos uma proposta, não abdicamos dela e vamos, naturalmente, tentar que muitos dos seus conteúdos e objetivos tenham também aceitação por parte do Governo do PS. Consideramos que esta proposta, mesmo recuada, insuficiente, não correspondendo a sentimentos e expectativas justas, só apareceu devido à persistência da nossa luta”, afirmou o secretário-geral do PCP.

Segundo Jerónimo de Sousa, o seu partido e os trabalhadores e o povo sabem “bem quanta importância tem um passo adiante e quanto efeito negativo tem um passo atrás”, portanto, “a todos os passos adiante que for possível dar com o Governo lá estará o PCP”, que não é “daqueles do tudo ou nada”.

“Há anos que o PCP se bate pelo direito à reforma sem penalizações para os trabalhadores com 40 anos ou mais de descontos para o sistema público da Segurança Social”, reforçou.

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O líder comunista recordou que o Governo PSD/CDS-PP, “entre 2012 e 2014, impediu a antecipação da reforma” e, “em 2015, permitiu a antecipação da idade da reforma aos 60 anos e com 40 ou mais de descontos e a aplicação de fortíssimas penalizações, ou seja, 0,5% por cada mês face à idade da reforma (66,3 anos), mais 13,4% do fator de sustentabilidade”.

“Estas penalizações são, de facto, inaceitáveis. Em março de 2016, o PCP apresentou de novo o projeto de lei para garantir direito à pensão de reforma sem penalizações para os trabalhadores com pelo menos 40 anos de descontos. Foi rejeitada pelo PS, PSD e CDS. Apesar disso, não desistimos e, fruto da iniciativa e proposta do PCP e da luta dos trabalhadores, o Governo apresentou um documento na última semana visando a valorização das longas carreiras contributivas”, congratulou-se.

 

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