26 Junho 2024, Quarta-feira

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Instituto Politécnico incentiva alunas do básico e secundário a tornarem-se “Engenheiras por um dia”

Instituto Politécnico incentiva alunas do básico e secundário a tornarem-se “Engenheiras por um dia”

Instituto Politécnico incentiva alunas do básico e secundário a tornarem-se “Engenheiras por um dia”

Actividades promovidas em escolas da AML e região Centro pretendem “combater estereótipos de género nas escolhas educativas”

 

Com o objectivo de “estimular o interesse das jovens alunas pelas áreas das engenharias e tecnologias”, o Instituto Politécnico de Setúbal (IPS) encontra-se actualmente a desafiar estudantes do ensino básico e secundário a tornarem-se “Engenheiras por um dia”.

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As alunas, pertencentes a “vários agrupamentos de escolas da Área Metropolitana de Lisboa e da região Centro”, são convidadas por uma equipa de docentes e estudantes da Escola Superior de Tecnologia do Barreiro a participar em diversas actividades, nomeadamente na extracção de DNA de morangos e na sua visualização em gel de agarose sob luz UV.

As participantes são também desafiadas, no âmbito do programa governamental “Engenheiras por um dia”, do qual a instituição é parceira, a “conceber e construir pontes de esparguete capazes de resistir a vários quilos de carga” e de “participar no processo de produção caseira de biodiesel”, refere o IPS em comunicado.

A iniciativa, que pretende “combater estereótipos de género no que toca às opções escolares e de carreira, ajudando a desconstruir a ideia de que as engenharias e tecnologias são domínios masculinos”, está a decorrer desde Fevereiro em estabelecimentos de ensino do Barreiro, Vila Franca de Xira, Caldas da Rainha e Lisboa.

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“Até ao momento, estiveram envolvidos nos desafios práticos e laboratoriais cerca de 200 alunos, do 8.º ao 12.º ano”, refere a instituição. Desde a sua criação, em 2017, pela Secretaria de Estado para a Cidadania e a Igualdade, já participaram no programa mais de dez mil estudantes.

Além de ser uma das 15 instituições de ensino superior parceiras do programa, o IPS “integra igualmente, desde Dezembro, a Aliança para a Igualdade nas TIC (Tecnologias de Informação e Comunicação), que pretende ser um instrumento de reforço da participação feminina no processo de transição digital”.

Além disso, é “através do projecto SONDA2026, aprovado no âmbito do Plano de Recuperação e Resiliência (PRR), que a instituição prevê criar duas bolsas de estudo para mulheres, no valor das propinas do curso, para cada curso de curta duração (CTeSP), e dez bolsas anuais, no valor de 1 500 euros, de que beneficiarão as estudantes que frequentem com sucesso cursos de pós-graduação e mestrado nas áreas de competências digitais”.

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Adicionalmente, o IPS vai também premiar com regularidade anual, no montante de cinco mil euros, as escolas do ensino básico e secundário que melhor promovam a igualdade de género e a adesão das raparigas às áreas STEAM (Ciência, Tecnologia, Engenharia, Artes e Matemática), e apostar na organização de três Escolas de Verão, centradas nas competências digitais, destinadas a raparigas e a jovens desfavorecidos a frequentar o ensino básico”.

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