Hospital Barreiro Montijo assina carta de compromisso para programa STOP Infecção 2.0

Hospital Barreiro Montijo assina carta de compromisso para programa STOP Infecção 2.0

Hospital Barreiro Montijo assina carta de compromisso para programa STOP Infecção 2.0

Projecto surge no âmbito do Programa de Prevenção e Controlo de Infecções e de Resistências a Antimicrobianos

 

O Centro Hospitalar Barreiro Montijo (CHBM) assinou no último mês de Outubro, o compromisso de honra do Programa STOP Infecção Hospitalar 2.0. De acordo com a instituição, o projecto surge no âmbito do Programa de Prevenção e Controlo de Infecções e de Resistências a Antimicrobianos (PPCIRA) da Direcção-Geral da Saúde e desenvolve-se em parceria com a Fundação Calouste Gulbenkian, com o apoio técnico-científico do Institute for Health Improvement, que vai abranter um total de 22 instituições.

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Paulo André, coordenador da unidade local do PPCIRA, informa que neste âmbito “foram agora constituídos seis grupos, compostos por novos e antigos hospitais participantes, nos quais os antigos terão função de tutoria para este efeito, ao mesmo tempo que cumprem eles próprios os objectivos do programa”.

O responsável considera que a nível nacional “não foi conseguida a redução da infecção do local cirúrgico na cirurgia do cólon e reto, embora esse objectivo quase tenha sido conseguido” neste Centro Hospitalar, com uma redução de 41% destes casos.

Infecção é o principal evento adverso durante os internamentos

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O coordenador recorda que a infecção adquirida durante a hospitalização “é o principal evento adverso dos internamentos” e o “mais frequente e o mais grave em termos de morbilidade e mortalidade”, sendo aquele “que mais põe em risco a segurança do doente e mais compromete a qualidade dos cuidados”, esclarece.

“Pretende-se promover (ou manter, no caso dos hospitais participantes na primeira edição) mudanças culturais através da optimização de processos que se traduzam na implementação de boas práticas por parte dos profissionais”, explica, acrescentando que “em cada unidade hospitalar existirá uma equipa multidisciplinar de profissionais que implementarão ciclos de aperfeiçoamento de processos, que deverão conduzir a melhorias”.

O STOP Infecção Hospitalar 2.0, refira-se, pretende reduzir a incidência de cinco tipos desta infecção em 50% no prazo de três anos, e será implementado em doze destas instituições, consolidar-se em dez equipamentos que participaram entre 2015 e 2018 neste programa. Mediante candidatura, o CHBM foi um dos hospitais selecionados na primeira edição para implementar o Programa Stop Infecção Hospitalar 1.0, tendo no referido triénio sido “cumpridos a maior parte dos objectivos, quer a nível nacional quer local”.

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