Frederico Rosa defende planeamento conjunto dos municípios em torno dos projectos estruturantes para o Arco Ribeirinho

Frederico Rosa defende planeamento conjunto dos municípios em torno dos projectos estruturantes para o Arco Ribeirinho

Frederico Rosa defende planeamento conjunto dos municípios em torno dos projectos estruturantes para o Arco Ribeirinho

Foto: Mário Romão

Novo aeroporto e terceira travessia sobre o Tejo devem começar já a ser discutidos sob uma perspectiva de dimensão regional, diz o autarca

Frederico Rosa defende que os municípios da região devem começar já a planear o futuro sob uma “perspectiva conjunta”, que permita ganhar escala e retirar vantagens maiores, face aos projectos estruturantes que estão anunciados para o Arco Ribeirinho Sul.

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O presidente da Câmara Municipal do Barreiro falava sobre a terceira travessia sobre o Tejo e o novo aeroporto, na sessão de encerramento da conferência, promovida por O SETUBALENSE em conjunto com a Associação da Indústria da Península de Setúbal (AISET), que juntou na última sexta-feira autarcas e especialistas no Fórum Cultural José Manuel Figueiredo, na Baixa da Banheira, para debater o desenvolvimento estratégico e os desafios do Arco Ribeirinho Sul.

“As questões do futuro impelem-nos a falar sempre do amanhã e esquecemos que grande parte do planeamento começa já, naquilo que são dois dos projectos mais transformadores que vamos ter no Arco Ribeirinho Sul: a ponte e o aeroporto”, começou por dizer o autarca barreirense, para lembrar logo de seguida a Comunidade Intermunicipal (CIM) Península de Setúbal que está na forja e que se alicerça na mesma perspectiva que considera fundamental.

“Vai dar-nos, se calhar, pela primeira vez desde há muitos anos uma perspectiva que é fundamental, que é a perspectiva de região. Vamos ter de nos abandonar a todos daquilo que é o pequeno poder, aquilo que nós queremos sempre para a nossa freguesia, para o nosso concelho, para a nossa política. Tem uma dimensão muito mais ampla. Acho que este vai ser o momento que vai ser completamente transformador de todo o Arco Ribeirinho”, considerou.

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Ao mesmo tempo, o edil frisou que os municípios não devem baixar o nível de exigência, mesmo quando se aguarda por um projecto como a terceira travessia sobre o Tejo, a ligar o Barreiro a Lisboa, com décadas de reivindicação.

“Às vezes queremos tanto uma ponte, que parece que qualquer coisa nos serve. Nada mais errado. Este projecto vai ter a capacidade de alavancar a nossa região de forma positiva”, afirmou, antes de deixar um alerta: “Mas, se não houver um bom planeamento, pode ter também a capacidade de minar toda esta região com os problemas que daí advêm, de mobilidade, de saúde…” E justificou: “Não podemos estar a perspectivar uma região que vai ter cada vez mais gente, que já tem. O sr. presidente da Câmara da Muita sabe bem como é que estão as nossas escolas, como é que está o nosso trânsito. Não podemos estar a perspectivar uma região que queremos crescente, mais qualificada, com mais emprego, com capacidade de atrair para os nossos territórios centros de conhecimento e depois não pensarmos nas escolas, na saúde, nas infra-estruturas, sempre numa dimensão regional.”

Ao centrar-se de novo na ponte e no aeroporto, Frederico Rosa reiterou a necessidade de união de esforços. “A questão do aeroporto, da terceira travessia, é muito maior do que qualquer um de nós. Nos grandes projectos que aí vêm, no planeamento, só há uma oportunidade de fazer bem. Temos todos de ter a noção de que ninguém vai conseguir fazer sozinho. É importante o poder político, obviamente, é fundamental as empresas e os empresários, o terceiro sector, a academia”, concluiu.

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