Frederico Rosa garante que a autarquia irá proceder à recolha e lamenta que ónus da situação recaia sobre quem limpa e não sobre quem suja
As traseiras do n.º 23 da Rua 1.º de Dezembro, no Barreiro, têm vindo a registar acumulação de lixo e entulho. A denúncia é feita por um munícipe, que alerta para a existência de “materiais perigosos, como madeiras com pregos expostos e telhas contendo amianto”, no local.
“Este cenário representa uma ameaça real à segurança e à saúde dos moradores, em particular das crianças e pessoas vulneráveis que circulam diariamente por esta zona”, alega. “A presença de amianto, material cancerígeno proibido na UE [União Europeia], e de objectos cortantes constitui uma violação clara das normas de higiene e segurança pública, além de demonstrar um descaso inaceitável por parte das autoridades responsáveis”, reforça, ao mesmo tempo que critica a inacção do município até ao momento. “Trata-se de uma situação de emergência, que exige intervenção imediata. A omissão da Câmara Municipal perante reiterados alertas é incompreensível e injustificável”, afirma.
Contactado por O SETUBALENSE, Frederico Rosa, presidente da autarquia, admite que se possa tratar de uma “descarga ilegal de uma obra” e garante que o município irá dar resposta à situação, procedendo à recolha do material do local.
“Cabe à autarquia recolher todas as descargas ilegais no concelho, assim como a recolha tradicional e a agendada, sabendo que o ónus recai sempre sobre quem limpa e não sobre quem suja”, lamenta o autarca, que disse desconhecer a situação até ter sido confrontado por O SETUBALENSE.