6 Julho 2024, Sábado

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Câmara pretende apostar na requalificação de espaços culturais para estarem ao serviço da população

Câmara pretende apostar na requalificação de espaços culturais para estarem ao serviço da população

Câmara pretende apostar na requalificação de espaços culturais para estarem ao serviço da população

Antigo tribunal e auditório no espaço do Teatro-Cine vão juntar-se a espaço existente no Bonfim

 

Após a requalificação executada no Auditório Manuel Cabanas, na Biblioteca do Barreiro, o presidente do município barreirense, Frederico Rosa, anunciou no final da última semana, durante a sessão da Assembleia Municipal, que junto ao edifício da Startup, a autarquia pretende criar um espaço destinado à juventude, com outras funcionalidades. “Com o armazém de víveres vamos também ter um auditório e com o Teatro Cine vamos ganhar uma sala com capacidade para mais de 800 pessoas”, recordou, sendo que o edifício do antigo Tribunal do Barreiro pode vir a acolher “uma sala mais pequena”, pronta a receber peças de teatro.

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Na altura, o autarca demonstrou a sua vontade em que o grupo Arte Viva fosse transferido do centro comercial onde está presentemente situado, para o futuro equipamento, que em tempos idos já acolheu um espaço expositivo do município.

Já o futuro do Teatro Cine está reservado a acolher concertos e outras iniciativas. “Tem de estar ao serviço da cultura e trazer pessoas e uma âncora para a zona do Barreiro Velho que, com a nova esquadra da PSP e com a intervenção prevista para esta zona da cidade, vai ganhando algum músculo, que depois terá que continuar”, frisou.

Na zona centro da cidade, o presidente destacou que a autarquia pretende investir na requalificação do antigo tribunal, situado na Avenida Alfredo da Silva, manifestando mais uma vez o seu desejo em ver ali instalada a referida companhia teatral, num processo evolutivo. “É um processo que tem de ser evolutivo, porque tem de se fazer projecto, as especificações técnicas, zonas de camarins e de arrumos, [sendo que] todos estes [espaços] têm que jogar com uma estratégia que está a ser feita – que tem que ter investimento –, e jogar entre si”, explicou aos deputados.

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A própria Startup Barreiro, exemplificou, após apresentações de produtos e formação, poderá ser agora um espaço destinado a acolher momentos musicais e até festivais como o Out.Fest. De acordo com o autarca esta é uma estratégia que já existe para o Auditório Municipal Augusto Cabrita, no Parque da Cidade, e no futuro o aluguer do antigo edifício da central da Sociedade Industrial do Bonfim – actualmente pertença da E-REDES, na Verderena, “também para fim cultural”, revelou, tendo assegurado que o contrato está realizado e que vai ser analisado em futura reunião do executivo.

Operação dirigida a diferentes públicos

“Este crescendo de equipamentos culturais, conjugado com o apoio que tem sido dado à cultura”, segundo o edil, faz parte da actual estratégia da câmara. “Cada equipamento terá que ter a sua própria programação”, adiantou, e a conjugação de todos os espaços existentes poderá contribuir para a concretização de uma operação dirigida a diferentes públicos e até ao movimento associativo.

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O autarca barreirense demonstrou ainda a vontade do executivo em criar uma escola de artes performativas no território. “Mas antes disso temos é que tratar para que ela venha para o nosso seio”, assegurou, lembrando que com a Casa da Cultura da Quimigal “ficamos com duas salas abaixo do rio Tejo”, acrescentou, elevando a capacidade do município em realizar eventos.

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