19 Maio 2024, Domingo

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Cadernos dedicados ao anarquismo e inconformismo apresentados pela “Vultos da Nossa Terra”

Cadernos dedicados ao anarquismo e inconformismo apresentados pela “Vultos da Nossa Terra”

Cadernos dedicados ao anarquismo e inconformismo apresentados pela “Vultos da Nossa Terra”

Evento teve lugar na biblioteca municipal e debateu várias temáticas

 

A associação “Vultos da Nossa Terra” procedeu à apresentação na tarde do último sábado, no Auditório Manuel Cabanas, dos cadernos “Nova Síntese”, dedicados ao tema “Anarquismo, Submissão e Inconformismo”, numa obra de Jorge Teixeira, durante um encontro que contou com a presença da vereadora na Câmara do Barreiro, Maria Arlete Cruz.

No decorrer da apresentação da obra, a entidade lembrou que com este lançamento pretende deixar um legado para as próximas gerações de modo a “criar memória futura”, tendo sido lançado o desafio à população de guardar a documentação que está em seu poder e que é considerada importante para a preservação de testemunhos no “Espaço Memória”, situado no parque empresarial da Baía do Tejo.

No decorrer do debate, moderado por Carlos Bicas, daquela associação, o responsável sublinhou a importância do conteúdo da revista e que, ao longo dos tempos, sempre “houve uma barreira entre o neo-realismo e o anarquismo na arte e literatura”, acrescentando que através dos estudos publicados nos cadernos passa a ser possível “saltar” e “construir pontes”, num “patamar de abordagem literária de âmbito nacional”.

Por sua vez, António Mota Redol, filho de Alves Redol e director-adjunto da revista “Nova Síntese”, acrescentou que “os neo-realistas e libertários têm várias coisas em comum”, uma das quais o facto de as universidades não terem em conta as posições por eles defendidas.

“Não existe uma tese sobre Ferreira de Castro, que não seja sobre a ecologia” e “não existe nenhuma tese de doutoramento sobre Alves Redol, Manuel da Fonseca, Fernando Namora, Mário Dionísio [ou] qualquer dos outros neo-realistas, como não existe dos anarquistas”, duas correntes “perseguidas pelo fascismo”, recordou. A iniciativa contou ainda com as participações dos conferencistas Ricardo António Alves, Paulo Guimarães e António Moreira.

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