O vereador eleito pelo PSD na autarquia do Barreiro, Bruno Vitorino, voltou a ver a instalação do serviço de videovigilância nos pontos críticos do concelho chumbada pelos autarcas de PS e CDU, na última reunião de Câmara.
O autor da proposta considera que os “socialistas e comunistas negam a realidade” e lamenta que os números relativos à segurança no território não tenham sido suficientes para mudar a posição dos vereadores das referidas forças políticas.
“Ao contrário do que querem fazer parecer, o Barreiro não é uma terra segura”, garante o autarca social- -democrata, reafirmando que, com “excepção da capital do País”, o município barreirense “é o pior concelho da Área Metropolitana de Lisboa no rácio crimes por habitantes”.
Mesmo com a questão do confinamento, Bruno Vitorino lembra que “foram feitas 2 942 participações” neste período e que os casos de criminalidade “grave e violenta aumentaram” num território que tem hoje cerca de 75 mil habitantes. “As ofensas à integridade física graves duplicaram” e esta “é a realidade”, denuncia.
A videovigilância, segundo o vereador, permite reduzir, identificar e apanhar quem comete crimes. “É aqui que podemos fazer a diferença. Temos de reforçar todos os instrumentos que tivermos alcance, para dar mais segurança às populações”, destaca.
“O número de casos que nós temos […] é o dobro ou o triplo de outros concelhos”, assegura, considerando que estes números “podiam ser evitados se a Câmara Municipal se despisse de preconceitos ideológicos”. “O mau serviço à cidade é fecharmos os olhos ao que se passa. Se quem manda finge que o problema não existe, nunca irá resolvê-lo”, critica, a concluir.