3 Maio 2024, Sexta-feira
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Nova rotunda faz Barreiro respirar melhor

“Estamos a meter minutos na qualidade de vida dos barreirenses”, diz Rui Braga, que realça vantagens de circulação e ambientais

 

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Uma semana depois de o nó rodoviário entre a Avenida do Bocage e a Rua Miguel Bombarda, reformulado com uma nova rotunda, ter sido aberto ao trânsito automóvel, o balanço é francamente positivo. Barreiro respira agora melhor. É que as vantagens da “reconfiguração” vão muito mais além dos ganhos em termos da fluidez da circulação, garante Rui Braga, vice-presidente da autarquia, que detém o pelouro das Obras Municipais.

“Primeiro, os utilizadores dos TCB estão mais satisfeitos, porque chegam mais rapidamente ao terminal fluvial. Estamos a falar de 5 a 10 minutos que se colocam no bolso de todas as pessoas que utilizam transportes públicos. Depois temos outras vantagens. O trânsito flui como nunca e, do ponto de vista ambiental, emitimos menos CO2 para a atmosfera, já que os carros param menos, face à retirada (possibilitada por esta rotunda) do conjunto de cinco semáforos da Avenida do Bocage que era um pesadelo”, sustenta o autarca.

A via, agora reformulada, foi reaberta ao trânsito na passada quarta-feira e Rui Braga vai mais longe no sublinhado que faz aos impactos positivos da operação, que representou um investimento na ordem dos 675 mil euros e que englobou ainda intervenções nas infra-estruturas do subsolo.

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“Estamos a meter minutos na qualidade de vida dos barreirenses, ao saírem para o trabalho e ao chegarem a casa e, em simultâneo, esta empreitada vai permitir a ligação da ciclovia à Miguel Pais, junto ao rio.”

Mas a aposta no incremento da mobilidade, na sequência desta intervenção, não se fica por aí. “Vamos agora terminar a construção da ciclovia e uma espécie de variante – junto à estação de abastecimento de combustível – que funcionou como desvio provisório, enquanto se realizaram as obras, e que vai ficar aberto em definitivo, com entradas e saídas em mão”, lembra.

Os trabalhos deverão ficar concluídos dentro de “um mês e meio”, estima o vereador. “Vamos acabar a ciclovia, estabilizar o desvio provisório para o tornar definitivo e depois, só em Outubro ou Novembro, é que faremos o arranjo verde da rotunda, porque é esse o momento indicado para o fazer, segundo os especialistas”, detalha, sem deixar de vincar que, por essa altura, também a sinalização horizontal e vertical estará implementada.

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Mesmo sem registo do número de condutores que utilizaram nestes primeiros dias a renovada via, Rui Braga não tem dúvidas: “Uns largos milhares, de certeza, porque este é o principal nó de entrada ou saída da cidade”, justifica. Milhares esses que podem crescer num futuro não muito distante. “Esperamos a médio prazo um aumento da circulação automóvel, fruto também dos empreendimentos que estão a ser construídos, como os 300 fogos que já estão a ser edificados onde era o antigo estádio do Barreirense. É, de alguma forma, expectável que o trânsito automóvel aumente no Barreiro, fruto de novos residentes”, considera.

“O que também gostamos de sublinhar é que, paralelamente ao uso do automóvel, o Barreiro é bem servido de transportes públicos. Quantos mais cruzamentos semafóricos retirarmos das nossas vias, mais favorecemos o transporte público. Vale a pena usar os TCB”, observa, a concluir.

Obras estruturantes “São quatro e a construção do Centro de Saúde arranca este mês”

A reformulação rodoviária na Avenida do Bocage é vista por Rui Braga como uma “obra importante para a mobilidade” no Barreiro, mas “está longe” de poder entrar para o top das mais relevantes neste mandato. As de maior impacto estão definidas e, segundo o autarca, concorrem para transformar o Barreiro. “São quatro as obras muito importantes: o Centro de Saúde da Escavadeira; a requalificação do Bairro Alves Redol; a renovação do Barreiro ‘Velho’; e a requalificação do Largo da Santinha”, indica.

“São obras de peso financeiro, boa parte delas financiadas ao abrigo do PRR, e que vão mudar o perfil da cidade. O conjunto destas quatro obras a juntar ao que temos vindo a fazer ao longo destes quatro anos coloca-nos preparados para o que pretendemos: aumentar os índices de qualidade de vida e a população residente na cidade”, afirma.

A construção do Centro de Saúde, no valor de 3,7 milhões de euros, vai iniciar-se “este mês”. Previsto está também o arranque da requalificação do Bairro Alves Redol e o lançamento, ainda este ano, da empreitada de renovação do Barreiro ‘Velho’, cada uma destas operações com “um investimento na ordem dos 5 milhões de euros”.

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