9 Maio 2024, Quinta-feira

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Frederico Rosa: “Tivemos cerca de 20 mil pessoas por noite, foram dez dias de muito orgulho da nossa terra”

Frederico Rosa: “Tivemos cerca de 20 mil pessoas por noite, foram dez dias de muito orgulho da nossa terra”

Frederico Rosa: “Tivemos cerca de 20 mil pessoas por noite, foram dez dias de muito orgulho da nossa terra”

Presidente da Câmara realçou sucesso das festas que juntaram mais de 200 mil visitantes. Até os artistas estavam ansiosos

 

“Francamente positivo”. Foi este o balanço feito por Frederico Rosa, presidente da Câmara Municipal do Barreiro, às Festas em Honra de Nossa Senhora do Rosário, que decorreram entre 11 e 20 deste mês, atraindo mais de duas centenas de milhares de visitantes à cidade.

“Este ano tivemos cerca de 20 mil pessoas/noite. O dia de ontem [19 de Agosto] diria que esteve bem acima disto. Foram dez dias de muita festa, de muito orgulho da nossa terra, de muitos reencontros”, disse o autarca no último dia do certame, em entrevista realizada em vídeo pelos serviços de comunicação do município. Esta era a derradeira noite das festividades e o momento antecedia a actuação de Ana Moura e o regresso do espectáculo de fogo-de-artífício, que fecharia com chave de ouro o certame.

E, à entrada para as últimas horas do programa festivo, Frederico Rosa não tinha dúvidas. O saldo desta edição das festas foi mais do que satisfatório. “O balanço é francamente positivo, porque tivemos grandes noites, com muita gente”, sublinhou, para de seguida juntar: “Sentimos uma coisa engraçada: os artistas felizes por estarem no Barreiro, por já ouvirem falar das Festas do Barreiro, do público que iam encontrar, e o que é facto é que ninguém desiludiu”, afirmou.

A atractividade das comemorações em Honra de Nossa Senhora do Rosário ganhou, de resto, outra dimensão. “As festas cada vez menos são apenas o ‘Palco das Marés’ [onde se realizam os principais concertos]. Há gente que vem cá para jantar, há gente que vem porque quer ir aos bares, há malta que vem para rever vários amigos na zona do artesanato ou com os filhos para a zona dos divertimentos e também para os outros dois palcos musicais que temos”, frisou mais à frente o edil, antes de reforçar aquele que é hoje o comportamento do público, face às várias propostas existentes no recinto festivo. “Sabemos que cada vez menos as pessoas vêm só para o concerto. O concerto é um ponto alto, mas há muita gente que vem desde as sete [horas da tarde] até à uma da manhã. E antigamente não se verificava isso”, observou.

Para o ano há mais, mas o tempo para recarregar baterias depois destas festas não é muito, conforme admitiu. “A partir de Outubro, conjuntamente com a comissão de festas, vamos começar já a pensar na próxima edição.”

Na base do planeamento voltará a estar a premissa de apresentar propostas que possam ir ao encontro das expectativas dos vários públicos e para todas as idades – “um cartaz para os gostos mais diversificados”, resumiu. “Melhor exemplo não poderíamos ter do que estes últimos quatro dias [destas festas]”, defendeu Frederico Rosa, ao mesmo tempo que recordou alguns dos nomes e géneros musicais que “desfilaram” ao longo dos dez dias desta edição dos festejos.

“A lógica vai ser sempre esta: olhar para o que correu pior e tentar melhorar; olhar para o que correu bem e tentar não estragar. O caminho é este e termos as festas como o grande momento, o grande marco do Barreiro, mas também de toda a [sua] zona envolvente”, concluiu o autarca.

Espectáculos Artistas sonantes, procissões e fogo-de-artifício

Foram vários os artistas que passaram pelos palcos do recinto festivo, que este ano contou com a presença da rádio Popular FM. Só pelo principal palco das festividades (Palco das Marés) passaram artistas como Carlão – que actuou na noite de abertura do evento –, Miguel Araújo, Vítor Kley, Nenny, o grupo D.A.M.A., Dandy Lisbon, I Love Baile Funk, Herman José e Ana Moura, cujo concerto marcou a última noite do programa. Mas houve ainda a Festa da rádio M80. Concertos à parte, outro dos destaques das festas centrou-se nas procissões terrestre e fluvial – esta última foi uma tradição recuperada recentemente (em tempos de pandemia). E assinalou-se ainda o regresso do colorido espectáculo de pirotecnia, impedido de se realizar na edição anterior por imperativos legais de prevenção aos incêndios em época quente.

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