20 Abril 2024, Sábado
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Constituição e estatutos da Associação Barreiro XXI aprovados

Empreendimento visa aumentar taxa de empregabilidade no concelho

 

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Foi aprovada na última reunião de Câmara a constituição da Associação Barreiro XXI, com a abstenção dos eleitos da CDU.

A associação vai gerir os destinos da Startup – que se encontra em construção num edifício situado no interior da Baía do Tejo e que terá “um conjunto de responsabilidades” ao nível da “estratégia de captação de investimento e de promoção do território para os próximos anos”, revelou o vereador Rui Braga, que tutela o departamento de Planeamento, Gestão Territorial e Equipamentos do município barreirense.

Para o autarca, este “é mais um passo para a concretização de um projecto que tem vindo a ser trabalhado já há algum tempo”. “Está agora a ver a sua luz ao fundo do túnel, para darmos o pontapé de saída daquilo que será a Startup Barreiro”, explica. O responsável adianta que, do ponto de vista do espaço físico, a obra “está a correr bem e tem o seu final previsto para o início de Agosto”.

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Rui Braga classifica ainda o nascimento da associação e a definição dos seus estatutos como “vital” e de “importância capital para o dinamismo do comércio local”, tendo destacado o facto de a Câmara ter conseguido desta forma entrar no interior do parque empresarial, com a “requalificação de um edifício que inicialmente estava previsto demolir”.

O vereador explicou também que, no que diz respeito à sua actividade e à implementação de objectivos, o futuro empreendimento tem vindo a ser executado num trabalho de parceria com o Gabinete de Empreendedorismo da autarquia – de que é responsável o vereador Bruno Vitorino –, afirmando que deposita “grandes expectativas de que esta associação possa efectivamente trazer resultados”. “Não só na fixação de jovens e na interligação entre entidades na cidade, mas que possa produzir frutos que nos possam orgulhar futuramente”, aponta.

“Esta associação tem um espectro bem mais abrangente do que a Startup e estamos a falar na criação de postos de trabalho, fomento e criação de condições para que as empresas possam aqui sedear os seus negócios e possamos crescer a taxa de empregabilidade no nosso concelho”, defendeu.

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O responsável referiu-se ainda à importância do “trabalho de interligação de associações […], que resultou na participação de instituições como sócios fundadores tais como a Baía do Tejo, Instituto Politécnico de Setúbal, Associação da Indústria da Península de Setúbal, S.ENERGIA e Associação Empresarial da Região de Lisboa”.

Afirmar o Barreiro de forma competitiva

“São parceiros que vão estar connosco sentados à mesa, que vão discutir estas temáticas e estou certo de que a expectativa que este órgão poderá ter só poderá ser muito positiva e que, daqui, possam nascer políticas e ideias que consigam cumprir os objectivos de incubar bons projectos e posicionar o Barreiro além-fronteiras de forma mais competitiva e afirmativa”, realçou Rui Braga.

Já o vereador Bruno Vitorino mostra-se mais contido. “É um desafio grande que temos pela frente e não há garantia nenhuma que o mesmo tenha um imediato sucesso”, disse.

No entanto, para o autarca social-democrata o projecto “merece o risco e o investimento muito significativo por parte da Câmara e daí o objectivo político”, assinalou, referindo-se à necessidade de envolvimento de grandes empresas e das escolas neste processo na qualidade de entidades associadas, “enquanto a obra da Startup está a decorrer e aproveitando também o ‘cluster criativo’ criado pela Baía do Tejo, numa lógica de criação de sinergias e de projecção do nosso território”.

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