Situação de alerta no Ginjal termina hoje mas circulação de pessoas continua interdita

Situação de alerta no Ginjal termina hoje mas circulação de pessoas continua interdita

Situação de alerta no Ginjal termina hoje mas circulação de pessoas continua interdita

Grupo AFA tem previsto um investimento de 300 milhões de euros para uma área com cerca de 90 mil metros quadrados

A situação de alerta decretada pela Câmara Municipal de Almada para o Cais do Ginjal, em Cacilhas, termina na quinta-feira, mas a circulação de pessoas naquela zona vai continuar interdita, disse à Lusa fonte da autarquia.

- PUB -

A 3 de Abril, a Câmara Municipal de Almada (CMA) decretou a “situação de alerta”, nos termos da Lei de Bases da Protecção Civil, tendo em vista a interdição de circulação de pessoas no Cais do Ginjal, desde as proximidades do terminal fluvial de Cacilhas até aos estabelecimentos de restauração existentes no Olho-de-boi.

A “situação de alerta” vigoraria até ao dia 1 de Maio de 2025, não tendo sido renovada.

A Câmara de Almada notificou os proprietários do edificado e a Administração do Porto de Lisboa (APL) para a realização de obras e apresentou proposta concreta junto do Governo para se encontrar uma solução que possibilite a reabilitação daquele espaço.

- PUB -

As pessoas que viviam naquela zona, em edificados devolutos, tiveram de sair, ficando alojadas numa Zona de Concentração e Apoio à População (ZCAP) criada na Escola Secundária Anselmo de Andrade, que foi depois desativada em 15 de Abril, estando atualmente em outros alojamentos temporários.

Na altura, a Câmara de Almada disse que continuaria a fornecer as refeições e a apoiar estas pessoas, no seu processo de autonomização, enquanto durasse a “situação de alerta”, que terminou às 23h59 de ontem.

No Ginjal, parte dos edifícios terão de ser demolidos e, segundo o Grupo AFA, proprietário dos edificados, as demolições são consequência de uma avaliação técnica determinada por vistorias realizadas pelo Serviço Municipal de Protecção Civil.

- PUB -

“Estas intervenções são de natureza preventiva e serão realizadas apenas quando estiverem reunidas todas as condições de segurança para os profissionais envolvidos”, explicou o grupo AFA, sem adiantar quando se iniciarão os trabalhos.

O Grupo AFA adianta que as demolições previstas não têm qualquer relação com o início das obras de requalificação previstas para o Ginjal e frisa que o projeto que tem para a área é público e cumpre todos os requisitos legais e regulamentares, incluindo as aprovações camarárias.

“Neste momento, a intervenção prende-se exclusivamente com questões de segurança”, sustentou.

Em Novembro de 2020, a Câmara Municipal de Almada (CMA) aprovou, por unanimidade, o Plano de Pormenor do Cais do Ginjal, que visa a intervenção e reabilitação profunda daquela área, num projeto conjunto com o Grupo AFA.

Para a zona, o Grupo AFA tem previsto um investimento de 300 milhões de euros para uma área com cerca de 90 mil metros quadrados, prevendo a construção de um complexo de habitação com cerca de 300 fogos, várias frações de comércio e serviços, um hotel com 160 quartos, equipamentos sociais e ainda 500 lugares de estacionamento.

Partilhe esta notícia
- PUB -

Notícias Relacionadas

- PUB -
- PUB -

Apoie O SETUBALENSE e o Jornalismo rumo a um futuro mais sustentado

Assine o jornal ou compre conteúdos avulsos. Oferecemos os seus primeiros 3 euros para gastar!