26 Junho 2024, Quarta-feira

Mulher que matou mãe em casa em Almada condenada a 19 anos de prisão

Mulher que matou mãe em casa em Almada condenada a 19 anos de prisão

Mulher que matou mãe em casa em Almada condenada a 19 anos de prisão

Agressora esfaqueou brutalmente a mãe que insistia que tomasse medicamentos para esquizofrenia

O Tribunal de Almada condenou, esta sexta-feira, a 19 anos de prisão uma mulher de 48 anos por homicídio qualificado da própria mãe, de 73 anos, em casa em Almada. A agressora esfaqueou brutalmente a mãe que insistia que tomasse medicamentos para esquizofrenia e recusava-se a dar-lhe dinheiro para consumo de estupefacientes.

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Em tribunal, os juízes afastaram a inimputabilidade da arguida por um eventual surto psicótico, e deram como provado que a agressora cometeu o crime violento consciente.

O crime aconteceu em Junho do ano passado em casa onde agressora e vítima moravam na Rua do Rogil, em Almada. Ambas discutiam frequentemente por duas razões: a mãe que insistia que a filha tomasse medicamentos para a esquizofrenia, sem sucesso, e os pedidos sucessivos de dinheiro pela filha à mãe para comprar produto estupefaciente, pedidos negados.

No dia do crime, 10 de Junho, nova discussão entre filha e mãe. A vítima queria que a filha fosse internada e deixasse de ficar ao seu cuidado por as discussões crescerem de tom a cada vez que aconteciam. A agressora, Susana Antunes, muniu-se de uma faca e golpeou inúmeras vezes e de forma bastante violenta a mãe, causando-lhe a morte.

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Cometido o crime, Susana pegou em dinheiro que a mãe tinha e dirigiu-se ao bairro do Monte da Caparica para comprar e consumir estupefacientes. As autoridades foram alertadas por vizinhos da vítima que deram por falta desta na manhã de 11 de Junho.

A PSP arrombou a porta de casa e deparou-se com o cenário de violência, accionando imediatamente a PJ perante os indícios de crime violento. A filha da vítima, ainda suspeita do homicídio, não estava em casa, mas viria a ser localizada por uma patrulha da GNR no Monte da Caparica. Foi depois entregue à Polícia Judiciária de Setúbal e detida.

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