Léo Santana, Nininho Vaz Maia, Carolina Deslandes, Matias Damásio, João Pedro Pais e Paulo Gonzo são nomes já confirmados
Os primeiros quase 30 nomes do cartaz de O Sol da Caparica, além de humoristas, foram dados a conhecer na passada terça-feira, num encontro no Convento dos Capuchos, com o mar ao fundo, onde estiveram artistas, organização e autarcas.
Léo Santana, Nininho Vaz Maia, Carolina Deslandes, Matias Damásio, João Pedro Pais e Paulo Gonzo são alguns cantores já revelados do cartaz de O Sol da Caparica.
De 17 a 20 de Agosto, o Parque Urbano da Costa da Caparica recebe a 8.ª edição de um festival que “está a tornar-se um verdadeiro ícone de Almada, e não é o único. Almada está a atrair cada vez mais festivais de todo o género”, comentou a presidente da Câmara de Almada na apresentação dos primeiros nomes do programa. “Almada e a música são uma marca muito importante”, acrescentou Inês de Medeiros.
A tradição do festival é ser todo ele de expressão com base na língua portuguesa, o que para a autarca é uma marca importante de “partilha”. “Um grande festival da língua portuguesa nas suas diversas variantes”. E, vincando que “Almada é um território de muitos”, apontou O Sol da Caparica como “um festival generoso e solidário e um verdadeiro [exemplo do que Almada quer] para uma sociedade fraterna, tolerante e diversa “.
Promovido pelo Grupo Chiado, a edição deste ano vai ser uma nova ‘porta’ a atravessar depois da edição do ano passado ter tido diversos problemas com queixas do público e dos próprios artistas. “Este ano é muito especial. Depois dos incidentes do ano passado, conseguimos inovar e crescer e ter equipa robusta”, afirmou Zahir Assanali, CEO da empresa de eventos e promotor do festival na Costa da Caparica.
O cartaz do festival promovido pelo Grupo Chiado e pela Câmara Municipal de Almada ainda não está fechado pelo que a organização prevê novos anúncios nos próximos dias.
Para já está definido que o primeiro dia arranca com Léo Santana, cantor brasileiro conhecido como o “Gigante” e autor do tema de sucesso “Zona de Perigo”, agitando o Palco Dom Tápparo.
Para o mesmo dia e o mesmo palco está marcada a actuação da portuguesa Carolina Deslandes, que leva ao festival os seus maiores sucessos e o seu mais recente álbum, “Caos”. E ainda Paulo Gonzo e Badoxa.
Para dia 19, o mesmo palco recebe T-Rex. Foram também reveladas actuações de Matias Damásio, um nome conhecido de O Sol da Caparica, e que vai regressar no último dia do evento depois de ter passado por lá em 2019.
A 20 de Agosto, o palco principal recebe o português Valete e o cantor brasileiro MC Pedrinho, conhecido pelo ‘hit’ “Dom Dom Dom”, que fechará a noite.
Ainda dentro das confirmações, Kappa Jotta, Jüra e Yola Semedo foram revelados para o palco Kavi Music, que contará também com as actuações de Desconectados, Domingues, Beatriz Rosário e Fernando Cunha (Delfins) que convida Olavo Bilac, Rui Pregal da Cunha, Paulo Costa e Pedro Jóia.
O Sol da Caparica tem ainda no cartaz a banda Duque Província, que explora sonoridades indie e pop rock, Da Chick e Chelsea Dinorath, detentora do prémio “Voz Feminina do Ano” nos prémios Top Rádio Luanda 2022.
Para o Palco Matrizauto, de comédia e de dança, foram reveladas nesta primeira vaga de confirmações a curadoria de Jel e da Jazzy Dance Studios.
Todos os dias o palco terá actuações de dois artistas, que serão acompanhados por bailarinos com coreografias desenhadas para cada concerto, estando já confirmada a atuação de Tay e da dupla Damásio Brothers, no dia 20.
No palco LS&Republicano está confirmado o grupo Porbatuka, um projecto musical e de inclusão social.
A 15 de Agosto, dois dias antes do início do festival, está previsto bater um recorde ao promover a maior banda inclusiva de rock do mundo.
A causa juntará mais de 1 200 músicos, entre 450 guitarristas, 250 bateristas, 400 vocalistas e 200 baixistas, que tocarão o hino do festival dando o pontapé de saída para um leilão solidário que decorrerá até ao final do festival.
Estará em leilão uma guitarra que será autografada por todos os artistas da 8.ª edição do festival e o valor angariado do leilão reverterá na sua totalidade para comprar instrumentos musicais a crianças e comunidades que não possuem capacidades financeiras para os adquirir.
Os bilhetes para O Sol da Caparica estarão jà à venda com os ingressos a terem um custo diário que varia entre os 20 euros, para maiores de 65 anos, e os 26 euros.
Para os habitantes do concelho de Almada, o custo diário será de 22 euros.
O festival tem ainda diferentes passes: para os quatro dias o custo de adulto é de 75 euros, o passe familiar para dois adultos e dois jovens até aos 16 anos é de 145 euros, para os recenseados no concelho de Almada o custo é de 63 euros para os quatro dias e para os maiores de 65 anos de 60 euros.
Com Lusa
