29 Junho 2024, Sábado

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Almada vai receber jornadas para debate de “Educação Ambiental e Cultura Democrática”

Almada vai receber jornadas para debate de “Educação Ambiental e Cultura Democrática”

Almada vai receber jornadas para debate de “Educação Ambiental e Cultura Democrática”

Os temas são dedicados a vários sectores relacionados com o ambiente e preocupação sobre o futuro dos jovens

 

Almada é, este ano, a cidade anfitriã das Jornadas Nacionais da Associação Portuguesa de Educação Ambiental (ASPEA). Realizam-se entre 8 e 10 de Abril, com parte das iniciativas a decorrerem no Instituto Jean Piaget, no Pragal, e vão centrar-se no tema “Educação Ambiental e Cultura Democrática”, com o objectivo de “dotar os jovens de uma voz activa junto das políticas públicas”, indica a associação.

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Co-organizadas pela ASPEA, uma Organização Não Governamental (ONG) de Ambiente, em parceria com a Câmara Municipal de Almada e o Instituto Politécnico Jean Piaget do Sul, as XXVIII Jornadas Pedagógicas de Educação Ambiental têm como principais destinatários professores, educadores de infância, educadores de ambiente, estudantes, técnicos de ONG, autarquias, investigadores e políticos dos vários partidos.

Com base neste público, e no tema escolhido para 2022, foi construído um programa para os três dias que engloba diversas conferências magistrais, comunicações orais, oficinas pedagógicas, apresentação de livros e revistas, stands e saídas de campo com acções de intervenção.

Os conteúdos foram distribuídos por quatro eixos: Educação Ambiental e participação social para a acção climática; Educação Ambiental como forma de alcançar um modelo de economia circular; Educação Ambiental e voluntariado ambiental para uma cultura de co-responsabilização e Educação Ambiental como promotora da cultura democrática nas políticas públicas.

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Segundo Joaquim Ramos Pinto, presidente da ASPEA, esta edição das jornadas pretende responder a questões a pensar nos jovens do País, como: “Em que tipo de sociedade viverão os jovens no que diz respeito ao apoio à tomada de decisão?”; “Estarão preparados, por exemplo, para a discussão da localização de uma nova unidade industrial?”; “Estarão dotados de informação credível como defender o impacto das emissões nos ecossistemas ribeirinhos?”; “Que consequências imediatas no estilo de vida de um jovem pode representar a adesão a um movimento de desperdício zero?”; “Qual a importância de ser uma voz activa e ser parte da solução?; “Será importante conseguir a neutralidade de carbono na UE até 2050?”.

Um contexto de matérias que levam o presidente da ASPEA a concluir que “o tema escolhido para estas jornadas não poderia estar mais actual”, uma vez que “apela à mobilização das populações para o debate político e para a importância de uma educação ambiental que envolva todos os cidadãos e que os dote de uma esclarecida cultura democrática”.

Como principais objectivos, as jornadas pretendem promover a troca de experiências, de aprendizagens e de boas práticas visando a cooperação em Educação Ambiental a nível nacional e internacional, assim como a actualização do conhecimento sobre os diversos eixos temáticos das jornadas, nos campos socioambiental e político.

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Na mesma linha, está o propósito de dar a conhecer os âmbitos de participação das instituições públicas, das empresas e da sociedade civil nas políticas locais como contributo para a governança e a construção de territórios saudáveis, tal como facilitar a participação dos jovens e o acesso à informação em matérias de defesa do ambiente e políticas públicas de Ambiente e Educação Ambiental.

No quadro de objectivos está ainda a divulgação de projectos e actividades de investigação, inovação e de cooperação, a que se acrescenta matérias de desenvolvimentos relacionadas com os eixos temáticos das jornadas. “Hoje deparamo-nos com sociedades cada vez mais modernas e diversificadas, obrigando a uma cultura de diálogo por parte de todas as instituições democráticas e seus intervenientes, nomeadamente os cidadãos.

Este diálogo permite, por um lado, que os cidadãos possam expressar os seus pontos de vista a outros cidadãos detentores de diferentes origens culturais e, por outro, permite que os decisores possam compreender os pontos de vista de todos os cidadãos”, reflecte a ASPEA sobre as jornadas.

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