Sevilhanas do Aposento do Barrete Verde assinalam uma década com espetáculo especial

Sevilhanas do Aposento do Barrete Verde assinalam uma década com espetáculo especial

Sevilhanas do Aposento do Barrete Verde assinalam uma década com espetáculo especial

Dia de celebração será este sábado, com atuações à tarde e à noite, e uma dezena de grupos convidados

O grupo de Sevilhanas do Aposento do Barrete Verde de Alcochete celebra o 10.º aniversário com um espetáculo especial no Fórum Cultural de Alcochete, no próximo dia 20 de dezembro. O evento, que será dividido com atuações à tarde e à noite, contará com uma dezena de grupos convidados, refletindo a “tradição, amizade e diversidade artística” do grupo anfitrião.

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Para Jorge Perinú, responsável pelo grupo, o aniversário é um marco emocional. “É carregar comigo parte da história do Aposento do Barrete Verde, continuar a escrever num livro que esteve fechado 25 anos e celebrar com grupos de sevilhanas amigos. Será uma tarde/noite de brilho, emoções, recordações e luz”, afirma em declarações a O SETUBALENSE.

O espetáculo, segundo o responsável, promete coreografias de sevilhanas, flamenco e rumbas, e inclui surpresas que remetem ao início do grupo em 1991. “Neste espetáculo procurei fazer um recuo ao início da história, que continuei a escrever desde 2015, na reabertura do grupo, até ao dia de hoje”, explica o também bailarino.

A preparação do evento envolveu meses de ensaios e organização, sendo que, segundo o responsável, “assim que terminaram” as Festas do Barrete Verde e das Salinas, teve inicio o trabalho no espetáculo, convidando grupos, ensaiando coreografias e coordenando todos os detalhes. “Entre trabalho, ensaios e apresentações, o grupo não pára”.

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O espírito do grupo é, segundo Jorge Perinú, de amizade e união. “Acho que tenho sorte com quem tenho ao meu lado. Apesar de muitas serem jovens, apoiamo-nos sempre, nos bons e maus momentos. Passamos muitas horas juntos e somos bons amigos”, confessa.

Também a comunidade de Alcochete desempenha um papel fundamental no projeto. “Quando a população apoia um projeto, ele ganha legitimidade e passa a representar a cultura, os valores e o orgulho local. Nós somos muito bem recebidos e sabemos que podemos contar com a comunidade sempre que necessário”, sublinha.

O responsável não esconde o orgulho pelo grupo. “Temos uma história com altos e baixos, mas nunca baixamos os braços. Choro e rio com elas. Tenho muito orgulho nas minhas meninas. Sem dedicação, ambição e carinho delas, não seríamos a família que somos.”

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Quanto ao futuro, Jorge Perinú revela objetivos práticos e de longo prazo. “Vamos ter inovações, pessoas novas e espetáculos, mas desde 2015 que ambiciono ter uma carrinha de transporte identificando Alcochete, o Aposento e o grupo. Ainda não foi possível, mas acredito que um dia será”.

Entre os momentos marcantes da sua liderança, o responsável recorda viagens internacionais e gestos emocionantes das bailarinas, incluindo uma tela gigante oferecida pelo grupo em 2024, durante um espetáculo no Fórum Cultural de Alcochete. “Este grupo não é só meu. É delas, é nosso”, atira.

Foi em 1991 que José Caninhas, na altura presidente do Aposento do Barrete Verde, lançou o desafio de aprender a dançar sevilhanas a um grupo de jovens. Passado 25 anos, o Grupo de Danças Sevilhanas do Aposento do Barrete Verde regressou a cargo de Jorge Perinú. Desde o dia 3 de dezembro de 2015 que o mesmo tem vindo a crescer e conta atualmente com cerca de 30 alunas.

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