Chuvas e os ventos ciclónicos registados no concelho provocaram cerca de 32 ocorrências
Alcochete foi uma das vítimas da depressão Martinho, provocando cerca de 32 ocorrências ao longo da madrugada desta quinta-feira. Quedas de árvores, de sinalética e vários danos materiais foram o resultado do mau tempo registado no concelho.
As chuvas e os ventos ciclónicos sentidos ao longo da noite de quarta-feira e na madrugada de quinta-feira causaram fortes perturbações em Alcochete, em São Francisco e no Samouco. De acordo com a informação avançada pela Câmara Municipal de Alcochete, em várias ruas e estradas do concelho, e mesmo dentro da vila, assistiu-se a quedas de árvores, quedas de estruturas, queda de sinalética, queda de toldos de superfícies comerciais e vários danos materiais.
Ao longo desta quinta-feira, pelo menos nas primeiras horas da manhã, foi possível sentir-se “alguns constrangimentos”, como cortes e condicionamentos de trânsito, cortes de energia ou problemas nas redes de telecomunicação, explicou a autarquia.
Em declarações a O SETUBALENSE, o Comandante dos Bombeiros Voluntários de Alcochete, Paulo Vieira, confirmou que se haviam registado pelo menos 32 ocorrências, algumas “encavalitadas” nas outras, dando conta de uma situação em que os agentes no terreno tiveram que “atar com cordas um telhado de uma casa que estava a levantar com o vento”.
Segundo a autarquia de Alcochete, uma equipa do Serviço de Protecção Civil de Alcochete, juntamente com os Bombeiros Voluntários de Alcochete, a Guarda Nacional Republicana e uma equipa de trabalhadores do município, acompanhados pelo presidente da câmara, Fernando Pinto, estiveram no terreno, procurando “minimizar os danos sofridos e unindo todos os esforços” para que tudo voltasse à normalidade.
