Obra avaliada em cerca de 2,5M€, que prevê edificação de 14 fogos, com construção adjudicada
A Câmara Municipal de Alcochete aprovou, por unanimidade, a adjudicação da construção de 14 fogos a custos acessíveis no município. O executivo está confiante que esta obra, avaliada num valor perto de 2,5 milhões de euros, irá “mudar a vida das pessoas” que irão beneficiar da mesma. O empreendimento, localizado no lote 41 e 42 na rua Capitão Salgueiro Maia, será construído no âmbito do Programa 1.º Direito, integrado no Plano de Recuperação e Resiliência (PRR).
A decisão, aprovada na reunião pública desta quarta-feira, refere que a obra será entregue à empresa CIP – Construção S.A., pelo valor de 2.399.000 euros, mais IVA, tendo um prazo de execução de 545 dias seguidos, cerca de 18 meses. Os fogos estarão inseridos em dois lotes, localizados na rua Capitão Salgueiro Maia, junto à Unidade de Saúde Local de Alcochete, numa área de cerca de 360 m2, e com cinco pisos cada. O conjunto dos dois edifícios, implantados numa área de cerca de 360 metros quadrados, têm cinco pisos cada (rés-do-chão, 1.º a 3.º andar e sótão).
Após a apresentação desta proposta, Fernando Pinto, presidente da Câmara Municipal de Alcochete, revelou estar “muito satisfeito” com o avançar destas propostas, referindo que conhece algumas das condições em que certas pessoas que estão habilitadas a morar nestas casas vivem. “Tenho a consciência absoluta que este trabalho que estamos a fazer vai efectivamente mudar a vida das pessoas”, assegurou. O edil alcochetano mostrou-se convicto que com estas habitações, a realidade dos futuros moradores vai mudar no sentido de criar condições para que estas possam, “efectivamente viver”, considerando que actualmente, “tendo em conta as condições actuais” essa não é uma realidade para essas pessoas.
Concurso público aberto para mais oito casas
Nesta reunião de câmara foi também aprovado o início do procedimento de concurso público para a construção de oito fogos a custos controlados, num investimento avaliado em cerca de 1,6 milhões de euros, na mesma morada, no Lote 43.
Sobre esta proposta, Fernando Pinto já havia afirmado que esta “vem na linha daquilo que é a Estratégia Local de Habitação de Alcochete que este executivo desenvolveu com muita pertinência e muito mérito”.
Ainda segundo o autarca, medidas como esta da habitação a custos controlados, visam “diminuir as assimetrias, criando um concelho inclusivo, com capacidade para acolher todas e todos”. Quanto ao actual mercado imobiliário no concelho, diz que este “agudiza as assimetrias que existem” com os elevadíssimos custos na compra de habitação e as dificuldades financeiras das famílias para pagarem as rendas de casa.