Investimento superior aos 730 mil euros para reforçar compromisso de criar condições de vida “mais dignas” para os munícipes
Foram oficialmente inaugurados seis fogos no Alto do Castelo, em Alcochete, que estão incluídos no projecto de habitação social. Este investimento, num valor superior aos 730 mil euros, visa reforçar o “compromisso de criar condições de vida mais dignas para os munícipes que mais precisam”.
Estas habitações, que foram construídas no âmbito do Programa 1.º Direito/Plano de Recuperação e Resiliência (PRR), são de tipologia T2, com casa de banho, arrecadação e cozinha equipada. Os seis fogos estão distribuídos por três lotes, com duas habitações cada.
Para Fernando Pinto, presidente da Câmara Municipal de Alcochete, tratou-se de um dia “particularmente feliz”, sendo que, no discurso inaugural, o autarca agradeceu a todos os que trabalharam para tornar possível esta realidade. O edil alcochetano realçou nesta cerimónia, que teve lugar na passada quinta-feira, o sentimento é o de “dever cumprido”, na conclusão deste “primeiro passo” no combate à crise habitacional local.
“É um privilégio iniciar este caminho, com obra terminada dentro do prazo, com o empenho de todos os que nela estiveram envolvidos. Há mais de 20 anos que não era construído, de raiz, um edifício de habitação social em Alcochete e é uma alegria imensa fazer parte deste projeto”, destacou.
Fernando Pinto assegurou que a autarquia não quer “deixar ninguém para trás”, garantindo que o município de Alcochete irá continuar a “reunir todos os esforços no sentido de dar uma vida mais digna a quem vive em condições deploráveis”.
O líder autárquico sublinhou ainda que a câmara municipal está “empenhada neste trabalho, reunindo esforços para que Alcochete mantenha a sua identidade e que, dentro do possível, a vida possa sorrir a todos”.
Nesta cerimónia informal, a placa foi descerrada pelo presidente da Câmara e pela vice-presidente, que detém o pelouro do sector de Desenvolvimento Social, Maria de Fátima Soares.
Esta iniciativa contou também com a presença dos vereadores Pedro Lavrado e Ana Sofia Maduro, da presidente da Junta de Freguesia de Alcochete, Maria Manuel Maduro, do presidente da Junta de Freguesia de São Francisco, João Santos, de representantes das empresas de construção que edificaram os imóveis, e alguns funcionários municipais.
No entender autárquico, este é o “primeiro passo” na Estratégia Local de Habitação de Alcochete, que visa dar resposta a uma realidade crescente no concelho, marcada pela “urgência em garantir o acesso à habitação como um direito essencial”.
Neste sentido, a câmara já adjudicou a construção a custos controlados, financiados pelo Programa 1.º Direito/PRR, de mais 14 fogos, distribuídos por dois edifícios na Rua Capitão Salgueiro Maia, em Alcochete, num investimento de cerca de 2,5 milhões de euros.
Recentemente foi também aprovado o início do procedimento de concurso público para a construção de mais oito fogos, no mesmo local, reforçando a resposta habitacional do concelho. A autarquia garantiu ainda que num “futuro próximo” está também previsto um projecto de habitação a preços acessíveis.