Novo executivo tem apenas uma estreia, entre os eleitos da CDU
A Câmara Municipal de Alcácer do Sal vai manter as reuniões ordinárias, abertas à assistência e participação do público, as segundas e quartas quintas-feiras do mês, como acontecia no mandato anterior.
Na primeira reunião deste novo mandato, em que a CDU continua a ter maioria absoluta – com quatro vereadores, sendo que o PS tem três), o executivo municipal aprovou o regimento de funcionamento do órgão e a delegação de competências no presidente da Câmara.
Vitor Proença (CDU), que parte para o último mandato legalmente possível, desejou bom trabalho a todos os eleitos e deu as boas-vindas à única nova eleita. Vera Letras (CDU) estreia-se como vereadora e vai ficar com os pelouros da saúde, educação, juventude, desporto, idosos e intervenção social.
Os demais pelouros são competência do presidente da câmara que vai agora delegar algumas das áreas nos outros dois vereadores comunistas que já vêm do mandato anterior, Ana Luísa Soares e Manuel Vitor de Jesus. Este último, sabe-se já, ficará com o pelouro do urbanismo, que já detinha antes das eleições.
O presidente da autarquia defendeu a necessidade de os eleitos municipais estarem “mais unidos à volta da Câmara” para enfrentarem questões que antecipa, na relação com “os poderes regionais e central” e a transferência de competências previstas para o próximo ano, nomeadamente nas áreas da Acção Social e Educação, que Vitor Proença classifica de “mais pesadas”, uma vez que na saúde não haverá transferência por existir em Alcácer uma Unidade Local de Saúde.
O vereador Gabriel Geraldes (PS) também deu as boas-vindas e fez votos de bom trabalho a todos os eleitos. “Estamos aqui para colaborar e defender os interesses de Alcácer do sal”, referiu.
Central de betão preocupa
A possibilidade de vir a ser instalada uma central de betão junto à fábrica da Amcor, na zona industrial, está a gerar preocupação. O munícipe José Palmela, proprietário de um terreno vizinho do lote em causa, foi à primeira reunião pública, esta sexta-feira, pedir informações á Câmara Municipal sobre o projecto.
O vereador manuel Vitor de Jesus respondeu que “o projecto está em análise”, não havendo ainda qualquer decisão da autarquia. O presidente da Câmara complementou a resposta. 2º senhor José Palmela está preocupado e eu também. A sua intervenção fica em acta e vai ser tida em conta.”, disse Vitor Proença.
O munícipe concluiu que o local fica “a 50 metros de uma escola, perto de um bairro, pelo que não devia ser permitido” instalar a central.